sábado, 16 de dezembro de 2017

Babushka - História de Natal


Veja AQUI

Mais uma história de Natal. Apresentada pelo Salta Letrinhas "com muito amor" como a Babushka! Espero que gostem e partilhem.
Um Santo Natal para todos ...

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Calendário funcional do mês de dezembro - 2017

UM FILME SOBRE AUTISMO QUE TODOS DEVERIAM VER

Veja o filme AQUI

EM APENAS 4 MINUTOS TEMPLE GRANDIN DÁ UMA LIÇÃO SOBRE ESTEREOTIPIAS E A FORÇA DAS MÃES DE AUTISTAS.
Em 1981, na Convenção Nacional do Autismo nos EUA, há quase 40 anos atrás Temple Grandin explicava aos pais de autistas coisas que até hoje a sociedade tem grande dificuldade em aprender.

Vocabulário de Natal SPC (BOARDMAKER)

"Nasceu o Menino Jesus" Historia adaptada em SPC

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Como falar de deficiência às crianças?

Há cinco anos, Teresa Coutinho escreveu um livro sobre Maria, a sua filha com paralisia cerebral, para explicar ao filho Lourenço porque é que a irmã era diferente, era especial. O livro está no Plano Nacional de Leitura, há excertos da obra em testes de Português do 1.º ciclo, foi lançado em Espanha há um ano. Maria entretanto cresceu, tem agora nove anos, e é uma menina feliz.

Um dia Teresa Coutinho, assessora de imprensa do Parlamento Europeu, ex-jornalista, decidiu satisfazer por escrito a natural curiosidade do filho Lourenço, então com 4 anos, que queria saber porque é que a irmã Maria, com paralisia cerebral, era uma bebé diferente e porque teve de ficar na incubadora do hospital – “a caixa” como lhe chamava – durante algum tempo. Lourenço queria saber porque é que a irmã tão pequenina já fazia ginástica, porque é que não segurava a cabeça, porque é que mal gatinhava aos dois anos. Teresa procurou livros, associações, panfletos. E a tarefa foi difícil. “Havia uma lacuna no mercado de livros em Portugal”, lembra. E assim nasceu o livro “Maria, A Alegria na Diferença” escrito pelo seu punho e ilustrado por Pedro Sousa Pereira, repórter e ilustrador. 

Um livro que se assume desde a primeira página como “um exemplo para explicar às crianças que nem todos nascem iguais”. E também “uma lição de vida para ensinar os adultos a lidar com a diferença”. Com textos curtos e desenhos coloridos página a página, Teresa Coutinho apresentou o livro em várias escolas públicas e privadas, nas dos filhos também. Valeu a pena, pelas reações, pela forma como os mais pequenos respondiam às questões, como partilhavam os seus pensamentos sem qualquer receio. “As crianças encaram o outro como igual, que a deficiência é uma diferença especial”, conta ao (...). “As crianças estão habituadas à diferença”, acrescenta. 

Texto na íntegra AQUI

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Medidas de apoio educativo a prestar a crianças e jovens com doença oncológica

Portaria AQUI
A portaria n.° 350-A/2017 estabelece as medidas de apoio educativo a prestar a crianças e jovens com doença oncológica, regulamentando o artigo 11.º da Lei n.º 71/2009, de 6 de agosto.
Medidas de apoio educativo
1 - A identificação da necessidade de medidas de apoio educativo efetua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de saúde, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem.
2 - O apoio educativo a conceder, em função das necessidades concretas de cada criança ou jovem, pode consistir nas seguintes medidas:
a) Condições especiais de avaliação e de frequência escolar;
b) Apoio educativo individual em contexto escolar, hospitalar ou no domicílio, presencial ou à distância, através da utilização de meios informáticos de comunicação;
c) Adaptações curriculares e ao processo de avaliação, designadamente através da definição de um Programa Educativo Individual (PEI);
d) Utilização de equipamentos especiais de compensação.
3 - Os pais ou encarregados de educação devem participar na elaboração do Programa Educativo Individual e ter acesso a toda a informação sobre a aprendizagem do seu educando.
4 - As medidas de apoio educativo são mobilizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que o aluno está matriculado ou por um agrupamento ou escola não agrupada da proximidade do estabelecimento hospitalar em que o aluno se encontre, se tal for requerido pelo encarregado de educação, em articulação com os docentes em funções no estabelecimento hospitalar, e com o apoio dos serviços do Ministério da Educação, designadamente da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
Mobilização do apoio educativo
1 - Os apoios educativos devem ser requeridos pelos pais ou encarregados de educação ao Diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde o aluno esteja matriculado.
2 - A mobilização dos apoios educativos depende da apresentação dos seguintes documentos:
a) Documento comprovativo da doença;
b) Declaração médica que ateste que a situação clínica é compatível com o apoio educativo a prestar;
c) Declaração de assunção de responsabilidade por parte do Encarregado de Educação.
3 - Na circunstância de os apoios a mobilizar no caso concreto não se encontrarem disponíveis no agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde o aluno esteja matriculado, o pedido é remetido à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares no prazo máximo de 10 dias úteis.
4 - Compete à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares decidir da atribuição dos apoios previstos no número anterior, no prazo máximo de 10 dias úteis.
Acompanhamento das medidas de apoio educativo
O processo de aplicação e de avaliação da eficácia das medidas de apoio educativo  é da responsabilidade do professor de grupo ou turma ou diretor de turma, conforme o nível de educação ou ensino.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

HOJE - DIA MUNDIAL DA GENTILEZA


No dicionário, gentileza significa “qualidade ou caráter de gentil”. Palavra de nove letras que faz toda a diferença na convivência em sociedade. Mas, afinal, o que é mesmo ser gentil? Não custa lembrar. São pequenas atitudes, gestos e palavras que podem mudar o dia de quem está próximo — como um simples bom-dia, por exemplo. 
Um sorriso, ao dar passagem a alguém no elevador, ou ceder o lugar no autocarro ou no metro, ou socorrer a pessoa que tropeçou...

Excerto adaptado, Correio Brazilenrense, 13-11-2017

Deixo uma excelente proposta para explorarem HOJE com os vossos alunos, filhos...

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

"As crianças de temperamento difícil poderão sofrer mais com uma parentalidade severa"

Marinus van IJzendoorn, professor do Centro de Estudos da Criança e da Família, da Universidade de Leiden (Holanda), esteve em Lisboa, no ISPA, para falar sobre a teoria da suscetibilidade diferencial no desenvolvimento infantil. O investigador tem surpreendido o mundo com a ideia de que há um gene que pode determinar a propensão para crescer bem num mau ambiente, e vice-versa.

Da entrevista retive esta resposta maravilhosa...

Que mensagem sublinharia como mais importante para transmitir à audiência portuguesa que o irá escutar na conferência, no ISPA?

Devemos deixar de chamar vulneráveis às crianças quando elas têm um temperamento difícil ou genes de "risco"; em vez disso, devemos encará-las como orquídeas que precisam de cuidados ideais para florescer, mas que murcharão se o jardineiro for desajeitado. E pode-se aprender jardinagem, tal como a formação parental pode ajudar os pais a cuidarem melhor dos filhos.

Entrevista na íntegra AQUI

A maravilhosa história de Sinatra, o cão que "curou" menino do autismo



Uma criança portuguesa de cinco anos ficou "curada" do autismo, graças ao cão da família, um labrador.
Esta é a história de Miguel, a criança, e de Sinatra, o cão.

Veja aqui a esta maravilhosa história!
In TVI

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

GUIA PRÁTICO PRESTAÇÃO SOCIAL PARA A INCLUSÃO


Já está disponível o Guia Prático - Prestação Social para a Inclusão:  Instituto da Segurança Social. 

Quando eles dizem que "a escola é uma seca"

Algumas crianças dizem que não gostam da escola porque não têm tempo para brincar ou porque não se interessam pela matéria

Apesar de ter boas notas a todas as disciplinas, João achava que "a escola era uma seca". O aluno do 4.º ano queixava-se à professora, aos pais, à psicóloga. Não percebia "porque é que tinha de aprender Português e Matemática, para o que é que aquilo servia". Ia triste e aborrecido para as aulas, o que deixava os pais angustiados. "Há crianças que se motivam pelo simples gosto de aprender, mas outras não. Tive de trabalhar com ele a utilidade, dar-lhe exemplos práticos para lhe mostrar para o que servia a escola", conta (...) a psicóloga Cátia Teixeira.

João está longe de ser um caso isolado. Um mês após o início das aulas, frases como "a escola é uma seca" ou "não gosto da escola" são repetidas diariamente por muitas crianças e adolescentes. Em causa podem estar diversas razões, como dificuldades na aprendizagem, desinteresse pelos conteúdos, problemas com os pares ou demasiada pressão. Para ajudar as crianças, os pais devem perceber a origem do problema e tentar arranjar estratégias para as motivar. Um desafio também para os professores.

"Os pais devem tentar perceber o que está por trás dessa verbalização. Pode ser a metodologia dos professores, os horários, os colegas. Também pode ser insegurança, algum tipo de medo, algo no contexto familiar", indica Inês Afonso Marques, coordenadora da área infantojuvenil da Oficina de Psicologia. Por vezes, prossegue, a origem está dentro da própria sala de aula, já que "há aulas que são muito longas, muito expositivas. A criança não se sente parte ativa do processo de aprendizagem".

Se uma criança diz que não quer ir à escola é porque algo não está bem. "Sentir-se excluído é um fator que a qualquer criança provoca o não querer ir à escola. Pode sentir-se excluída das aulas, porque não as consegue acompanhar, ou dos amigos porque não joga bem à bola. São pequenos exemplos que diariamente acontecem", refere Renato Paiva, pedagogo e diretor da Clínica de Educação.

Inês Afonso Marques diz que este tipo de comportamentos "aparecem cada vez mais cedo". "Por natureza, o ser humano gosta de aprender, mas há cada vez mais crianças no primeiro ciclo que dizem que a escola é uma seca. É algo que me assusta, porque começar o percurso escolar com resistência é complicado." Na opinião de Renato Paiva, é uma situação mais frequente no 2.º ciclo, no qual "a escola tem um registo diferente, com muitos professores, mais sobrecarga de horários, mais trabalhos, mais testes, mais exigência, em que se torna mais difícil conciliar a vida académica com a vida pessoal".

Motivar, motivar, motivar

Depois de perceberem o que é que leva a criança a não gostar da escola, os pais devem arranjar forma de a ajudar a motivar-se. "No dia-a-dia, devem mostrar a utilidade do que aprendem na escola, de uma forma descontraída", sugere Cátia Teixeira, psicóloga da área infantil. Partilhar experiências negativas dos seus tempos de estudante não será uma boa opção. "Frases como "devias ter vivido no meu tempo, levávamos umas belas reguadas" só reforçam a ideia negativa da escola", explica. Segundo a psicóloga, a criatividade é essencial nestas situações. "Quando estão a fazer um bolo com a criança, por exemplo, devem mostrar que há muitos conceitos escolares que se adaptam, nomeadamente da Química e da Matemática".

Se por um lado os pais devem estimular a curiosidade e ajudar a criança a concentrar-se, por outro, diz a psicóloga Inês Afonso Marques, os professores "devem adequar o método de ensino aos alunos, porque estes não aprendem todos da mesma maneira. As crianças gostam de aprender fazendo, por isso devem mostrar a aplicação prática dos conteúdos. Se forem verdadeiros contadores de histórias, o ensino torna-se divertido".

Na base do problema está, por vezes, a pressão que é colocada pelos encarregados de educação. "Às vezes parece que o único interesse dos pais é a escola. Só perguntam como correu a escola, se têm trabalhos de casa, se já estudaram. Não perguntam à criança se se divertiu, qual foi a coisa mais gira que aprendeu, se quer ir pesquisar sobre alguma coisa, visitar um sítio do qual falaram. Por vezes a criança sente-se tão pressionada para ter bons resultados que surge a ansiedade, a depressão." E há crianças que em vez de verbalizações, "começam a somatizar: dizem que não querem dormir, que têm dores de barriga, que não querem comer".

Como a motivação para a escola está relacionada com o sucesso na mesma e fora desta, Renato Paiva considera que "é fundamental conciliar a escola com alguma atividade que seja prazerosa para a criança ou adolescente". Há ainda "situações em que a desmotivação deriva de um insucesso persistente, e aí importa perceber a origem. Pode ser por falta de esforço como por alguma dificuldade específica na aprendizagem".

Por INCLUSO, Fonte: DN 

Aprender as sí-la-bas e a deixar de "torcar" os ‘pês’ pelos ‘tês'. Ou como ultrapassar a dislexia

Nem sempre os erros ortográficos se explicam pela falta de atenção. Ou a incapacidade de memorizar pela má concentração. A dislexia, cujo dia mundial se assinala esta terça-feira, é um distúrbio que afeta entre 5 e 10% da população mundial e que torna mais difícil aprender a ler e a escrever. Não tem cura, mas há remédio, como refere ao Expresso o psicólogo Otávio Moura.

Os sinais de alerta são detetáveis logo em idade pré-escolar, quando as rimas se revelam difíceis para uma criança ou as cores uma paleta complicada de memorizar. Mas os sintomas da dislexia dão mais nas vistas na altura de aprender a ler e escrever. Descodificar uma palavra torna-se um problema, a escrita não ultrapassa erros recorrentes e a leitura instala-se como um exercício de lentidão ou pouca fluência, indícios de que é preciso procurar ajuda.

No Dia Mundial da Dislexia, o psicólogo Otávio Moura, doutorado em neuropsicologia, aceitou falar com o Expresso sobre este distúrbio, explicando a importância do seu tratamento numa fase precoce.

Para acabar com eventuais ideias falsas, o que é que a dislexia não é?
Desde logo, a dislexia não é um atraso intelectual. As dificuldades de aprendizagem que a caracterizam, ao nível da linguagem e da leitura, decorrem de alterações genéticas, neurológicas e neurolinguísticas. Não está em causa uma baixa capacidade intelectual. Pelo contrário, muitas crianças disléxicas conseguem em certas áreas um desempenho superior à média do seu grupo etário.

O que caracteriza então este distúrbio?
Ele resulta de alterações neurobiológicas na forma como o cérebro codifica, representa e processa a informação linguística.
Numa criança na fase inicial do ensino básico manifesta-se por dificuldades de leitura e escrita. É difícil para a criança aprender letras, nota-se lentidão na leitura, pouca precisão, dificuldades de memorização de coisas como, por exemplo, os dias da semana, são dados muitos erros ortográficos, trocas fonológicas, dificuldades na descodificação das palavras ou em perceber que podem ser separadas por sílabas... São dificuldades recorrentes e é comum ser também difícil para a criança estruturar e organizar as suas ideias numa composição escrita.

É nessa altura que a dislexia se deteta e se diagnostica?
Antes disso já existem sinais de alerta, sendo possível fazer um rastreio inicial em idade pré-escolar. Sinais como dificuldade em perceber rimas ou em segmentar palavras, em memorizar cores, lengalengas...

Não são sinais e dificuldades fáceis de confundir com falta de atenção, por exemplo?
Muitas vezes são confundidos. E a verdade é que as crianças ficam cansadas e por isso desinteressam-se. Gastam muita energia mental para tentar aprender e acabam desmotivadas, ‘desligam’ da aprendizagem. Uma desatenção que pode ter duas variáveis: não gostar da escola ou a possibilidade de coexistir com a dislexia uma possível hiperatividade com défice de atenção - 15 a 40% das crianças com dislexia apresentam os dois distúrbios.

Leia AQUI a entrevista na íntegra

O João precisa de um cão de assistência

Campanha de crowdfunding com o objetivo de angariar fundos

A Associação Portuguesa de Cães de Assistência (APCA) tem ativa desde uma Campanha de crowdfunding com o objetivo de angariar fundos para ajudar um menino de cinco anos com autismo moderado, a ter um novo amigo: um cão de assistência.

A campanha de crowdfunding, uma forma de financiamento colaborativo na plataforma PPL, pretende angariar 2.500 euros para ajudar esta família a adquirir, treinar e certificar um cão de assistência. Lançada hoje, a campanha decorre até 7 de dezembro.

O caso de autismo moderado foi diagnosticado há um ano. Nesse momento a família teve o primeiro contratempo quando o pai pede o divórcio e abandona a casa da família. Desde essa altura a situação agravou-se porque a mãe, que não trabalhava para cuidar do João, acabou por não conseguir manter a habitação e tiveram de mudar-se para casa dos avós. As despesas com as terapias do menino são quase totalmente pagas pelos avós e familiares que acabam por ter recursos muito limitados.

A mãe do João vê no cão Sinatra – o primeiro cão para autismo em Portugal certificado pela APCA, uma fonte de inspiração e adorava que o filho pudesse ter um novo amigo de quatro patas.

Para mais informações e para ajudar clique AQUI

Por INCLUSO, Fonte: Boas Notícias 

sábado, 21 de outubro de 2017

Agrupamento André Soares: Falta de docentes de educação especial é “problema recorrente” no início do ano

Com todos os professores colocados no início do ano letivo, o Agrupamento de Escolas André Soares arrancou com um “problema recorrente”: falta de docentes de educação especial. “Sendo nós um agrupamento de referência na multideficiência e tendo bastantes alunos com a medida de currículo específico individual precisamos sempre mais docentes de educação especial”, assegurou a diretora do agrupamento, Maria da Graça Moura, até porque “a escola inclusiva não pode ser uma frase muito bonita, tem que ser uma prática constante, uma efetiva escola onde todos se sentem incluídos, independentemente das suas necessidades de suporte”. 
As problemáticas dos alunos com necessidades educativas especiais do Agrupamento de Escolas André Soares “requerem, em grande parte, muito tempo de apoio dos docentes de educação especial, pelo que neste agrupamento o grupo tem que ser reforçado para dar uma resposta educativa digna”, constatou a diretora, lamentando que esta situação aconteça todos os anos.
Apesar de no início do ano letivo ter sido um “período complicado”, neste momento, garantiu Maria da Graça Moura, “está a ficar melhor”.
As famílias dos alunos, continuou a diretora, “esperam respostas, apoios de acordo com as necessidades de cada um, esperam que a escola invista no desenvolvimento dos seus filhos, na implementação de um programa educativo individual consciente, integrador, socializador, que rentabilize ao máximo as capacidades individuais”. 
Uma “grande notícia” no final do ano letivo foi importante. E Maria da Graça Moura justificou: “Braga não tinha resposta para os alunos das Unidades de Apoio Especializado (UAE) no ensino secundário. Na escola André Soares frequentavam a UAE alunos com com 18 e 20 anos e não é idade para frequentar uma EB2,3. Como não havia resposta iam ficando por cá. Tínhamos 17 alunos nessas circunstâncias e, entretanto, estavam outros alunos em S. Lázaro a aguardar”. 
Agora abriu, “finalmente”, na Escola Secundária Alberto Sampaio uma Unidade de Apoio Especializado para os alunos do secundário. “Os alunos com mais de 15 anos, que terminaram o 9.º ano continuam o seu percurso na escola secundária e os alunos que estavam em S. Lázaro passaram para a EB2,3 André Soares”, contou a diretora, admitindo que “foi uma justa solução, já que estes alunos têm direito a uma grande estrutura de suporte, diversas terapias e de ter um acompanhamento digno”.

A escola a tempo inteiro inclui o horário de almoço, entre as 12 e as 14 horas, e o acompanhamento dos alunos deve ser feito em condições de segurança e de bem-estar. Para o garantir o agrupamento precisa também de mais pessoal não docente para assegurar esse horário. “As Associações de Pais/EE estão envolvidas são parceiros que asseguram os almoços e o acompanhamento e a câmara municipal atribui uma verba por aluno. Mas a escola também tem de colaborar neste processo e mesmo assim faltam assistentes”, assumiu.
Por INCLUSO, Fonte: Correio do Minho 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Palestra gratuita Tondela - Autismo e o The Son-Rise Program®


A Associação Vencer Autismo estará em Tondela no Auditório Municipal de Tondela, para a realização de uma palestra sobre Autismo e o The Son-Rise Program®. 
Dia 11 de Outubro de 2017 às 18h00, com duração aproximada de 2h.

Inscrições em: https://goo.gl/ZfrH6q
Os certificados podem ser solicitados no ato da inscrição para a palestra e serão entregues no final da mesma. Têm um custo de 5€ (pagos no dia da palestra).

“A Escola de Magia”

Um projeto muito interessante!

O meu nome é Sofia Ester e trabalho no Agrupamento de Escolas Emídio Navarro em Almada.
Criei uma Escola de Magia onde os alunos se podem tornar feiticeiros. Para progredirem na magia, os alunos necessitam de ser bem sucedidos em jogos, sendo que vários desses jogos são educativos. A Escola de Magia foi escolhida como a vencedora, em Portugal, do Concurso Best Content for Kids organizado pela Insafe e pela European Schoolnet.
A Escola de Magia está disponível em http://pt.schoolofmagic.net/
Dentro da Escola de Magia existe um jogo que é a História Interativa. Neste jogo o leitor ajuda a Adozinda, uma feiticeira de 16 anos, a progredir no mundo da magia. A História Interativa adapta-se ao leitor e tem diferentes fins, conforme a escolha que este faz ao final de cada página. Portanto, enquanto os livros comuns são uma revelação do autor, a História Interativa é uma revelação do leitor porque a história adapta-se aos seus valores e à sua disposição.
A História Interativa está disponível em:
http://pt.schoolofmagic.net/adozinda.asp

terça-feira, 26 de setembro de 2017

5 estratégias para incentivar as habilidades de higiene em crianças com deficiência

Higiene é uma das questões diárias que temos sempre que estar incentivando e ensinando às crianças. E isso, com certeza, não é diferente quando o assunto são crianças e jovens com deficiência. Muitos pais e cuidadores sabem que as orientações do tipo “Lave as mãos antes de comer” ou “Escove os dentes antes de dormir” podem não bastar e até soar como chato e entediante, em especial quando precisamos da ajuda de materiais e utensílios para desempenhar essas tarefas (pessoas com deficiência física necessitam de adaptações ou de formas diferentes de desempenhar a atividade para garantir a participação da forma mais independente e autônoma possível).
Além dos incentivos verbais, podemos nos cercar de outras estratégias para alimentar nas crianças e jovens o hábito e interesse nas atividades de higiene sem parecer chato, contando com a participação e entusiasmo deles.
Aqui estão cinco estratégias para maior conscientização e ajuda nas habilidades de higiene com crianças mais velhas, adolescentes e jovens adultos com necessidades especiais:

domingo, 17 de setembro de 2017

As cores - atividades


Download AQUI

Suceden Cosas Asombrosas


Uma introdução ao autismo que visa aumentar a sensibilização para os jovens não-Autista, para estimular a compreensão e aceitação nas gerações futuras. Destina-se a ser visto, discutido e amplamente partilhado por qualquer pessoa, mas sobretudo por professores e pais.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

“A Inclusão não é um ingrediente: é uma receita”

O Governo pôs em discussão pública uma nova lei sobre a educação inclusiva. A Louis Braille quis conhecer as reações de David Rodrigues, Presidente da Pró-Inclusão, à proposta de alteração da lei n.º3/2008. Até 30 de setembro o Governo espera pelas reações de todos.
Louis Braille: Todos sabemos que a inclusão não se conseguirá por decreto. Porém, considera que esta alteração à lei 3/2008 era uma necessidade?
David Rodrigues: Deixe-me antes de mais esclarecer que estou a responder à entrevista da Revista Louis Braille a título pessoal. A Pró – Inclusão terá uma posição sobre este projeto depois de um largo processo de auscultação que já se iniciou e continuará durante o mês de setembro. Pergunta-me se esta alteração era uma necessidade e eu respondo que sim. Os paradigmas e as práticas sobre Educação Inclusiva têm avançado muito rapidamente e era preciso que a legislação se adequasse a estas mudanças. Dou-lhe um exemplo: hoje é mais claro que em 2008 que o campo da Educação Inclusiva é bem mais lato que o do apoio a alunos com condições de deficiência e esta ideia de um processo “para todos” encontra-se nesta lei e não se encontrava no 3/2008. Salientaria ainda que o 3/2008 foi ficando mais desatualizado porque não foi sujeito a avaliações intercalares periódicas que lhe permitissem uma melhor agilidade de resposta. Assim, são boas notícias que tenhamos um novo documento e sobretudo – ao contrário do 3/2008 – que possa haver um período de consulta pública que permita melhorar a proposta.
L.B.: No que respeita especificamente à redação desta nova proposta de lei, se atribuirmos força às palavras, considera que se assistiu a uma evolução positiva na forma como se aborda a inclusão?
D.R.: Novamente lhe respondo que sim. O preâmbulo da proposta ao afirmar o compromisso com a Inclusão, ao estabelecer uma tipologia de intervenção multinível e ao afirmar que não é necessário categorizar para intervir, introduz uma visão mais contemporânea sobre o que se pensa que a Inclusão é e de como ela pode ser implementada no sistema educativo.
Entrevista na íntegra em INCLUSO

domingo, 10 de setembro de 2017

Garoto de 10 anos escreveu uma carta como é ser autista

Num poema intitulado "Eu sou", Benjamim mergulhou nesses mesmos sentimentos e falou sobre como era a vida para ele.


Leia AQUI a notícia na íntegra

In Blogue da Inclusão e Cidadania deficienteciente.com.br

This Karate instructor is visually impaired


This visually impaired karate teacher helps train kids with disabilities.

Veja o vídeo AQUI

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Paulinho, o campeão que ultrapassou o síndrome de Down

Paulo Henriques é campeão e recordista do mundo de atletismo para pessoas com síndrome de Down. Finta prognósticos, não era suposto ter tamanha resistência, correr longas distâncias. Tem 36 anos, bom coração, e sonhos. Gostava de ter a braçadeira de capitão de Cristiano Ronaldo ao serviço da seleção, conhecer Marco Paulo e dar um abraço a Marcelo Rebelo de Sousa. A população juntou­‑se e deu­‑lhe uma praça com o seu nome na praia da Barra, em Ílhavo.

Naquele verão de 2010, dizia a toda a gente que ia ser campeão do mundo. De vez em quando, durante os treinos, quando passava a correr à porta da casa do então presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, tocava à campainha para dizer ao autarca que ia ser campeão do mundo e que voltaria para lhe mostrar a medalha.

Assim foi. A 9 de setembro de 2010, Paulo Henriques, mais conhecido por Paulinho, bateu os recordes dos 800 e 1500 metros em Puerto Vallarta, no México, e foi campeão do mundo de atletismo para pessoas com síndrome de Down. No ano seguinte foi campeão da Europa dos 1500 metros em Cagliari, Itália, título que revalidou em 2013 em Roma. Há dois anos, mais recordes como atleta com síndrome de Down.

O recorde do mundo da meia­‑maratona em Peso da Régua com duas horas e nove minutos e o recorde mundial dos dez quilómetros de estrada na Costa Nova com 52 minutos e 13 segundos. Em 2015, voltou a ser campeão do mundo dos 1500 metros em Bloemfontein, na África do Sul. Estas são as suas maiores conquistas, mas há mais medalhas e troféus arrumados num armário do quarto.

Paulinho tem 36 anos e não para, não desiste. Quando corta a meta, põe os braços no ar, benze­‑se e envia um beijo para o céu. Às vezes, imita os gestos de braços do jamaicano Usain Bolt nas vitórias. «Correr dá­‑me energia, correr dá­‑me força para ganhar.» E explica o percurso habitual do treino com gestos a ajudar as palavras: «Vou à rotunda do boi, ao restaurante, tem uma estradinha pequena, um lago por dentro.» São dez a catorze quilómetros, sozinho ou acompanhado, em percursos que memorizou.

Veja o texto na íntegra AQUI

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DOS ALUNOS COM CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL NO ENSINO SECUNDÁRIO

A propósito da questão da escala de classificação dos alunos com currículo específico individual no ensino secundário, colocada várias vezes mas que, na minha perspetiva, não careceria de esclarecimento, o Diretor-Geral da Educação vem, de uma forma clara, emitir as seguintes orientações:

Na sequência do pedido de esclarecimento formulado por agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, no que respeita à expressão da avaliação das aprendizagens dos alunos do ensino secundário com Currículo Específico Individual, elaborado ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (artigo 21.º) e da Portaria n.º 201-C/2015, de 10 de julho, emite-se a presente orientação. 
  • Os alunos com CEI frequentam a escolaridade com um currículo individualizado, não seguindo o currículo nacional, pelo que não se encontram sujeitos ao regime de transição de ano escolar, nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum. 
  • Não obstante, tal não é impeditivo da utilização da escala de classificação definida para os restantes alunos que frequentam o mesmo nível de ensino. 
  • No que respeita aos alunos do ensino básico, a legislação em vigor (Despacho Normativo 1-F/2016, de 5 de abril) prevê já a harmonização das escalas de avaliação dos alunos com CEI com as utilizadas para os seus pares que seguem o currículo comum. 
Assim, no respeito pelo princípio da não discriminação, e à semelhança do já previsto para os alunos do ensino básico, informa-se que: 
A informação resultante da avaliação dos alunos com Currículo Específico Individual, no ensino secundário, expressa-se numa escala quantitativa de 0 a 20 valores, para todas as componentes do CEI de cada aluno.
Por INCLUSO

A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO RECURSO PARA A INCLUSÃO ESCOLAR

Política da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva propõe que o estudante com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) ou altas habilidades/superdotação seja matriculado preferencialmente na rede regular de ensino e orienta os sistemas de ensino a promoverem respostas às necessidades educacionais especiais (NEEs), garantindo, entre outras coisas, o Atendimento Educacional Especializado (AEE), a acessibilidade (urbanística, arquitetônica, nos mobiliários, nos equipamentos, nos transportes, na comunicação e na informação) e a formação dos professores para a inclusão (BRASIL, 2008, p. 8).

O AEE deve ser ofertado nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) e tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos estudantes. Dentre as atividades realizadas no AEE, a Política indica que devem ser disponibilizados recursos de Tecnologia Assistiva (TA)(BRASIL, 2008, p.10).

Leia o artigo na íntegra AQUI
In psicologiaacessivel.net

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Professor de Educação Especial, quem és tu?

São normalmente duas as frases que oiço quando digo a minha profissão.
“- Professora de Educação Especial? O que fazes exatamente?”
“- Ah, isso é um grande desafio! Tens de trabalhar com casos complicados, autistas e isso..”
Existe efetivamente, não só quem não é do núcleo da Educação, quem ainda não compreende exatamente o que faz um professor de Educação Especial. Esta é uma atitude resultante da multiplicidade de papéis que os professores nesta área têm assumido dependendo das instituições/escolas onde estão inseridos; da sua base de formação e em última instância do perfil de cada um. Há no entanto, como em todas as profissões uma definição de funções comuns.
 O “boom” da especialização em Educação Especial teve início após o enquadramento legal que apela à inclusão não permitindo que escolas regulares vedem o acesso a crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE).
A especialização de um professor na área de Educação Especial está ao alcance de todos os professores. Atualmente existem várias ofertas e como em todas as áreas, algumas mais adequadas do que outras. Tão importante como a especialização nesta área estão, sem dúvida, as experiências e os locais por onde passou o professor de Educação Especial. Estes fatores, “em colaboração” com os conhecimentos académicos é que permitem fazer a diferença.
Um professor de Educação Especial deve conhecer todo o enquadramento legal relativamente às necessidades educativas especiais, conhecendo na íntegra o Decreto. Lei 3/2008, o documento orientador que regula a intervenção nas Necessidades Educativas Especiais. É o Departamento de Educação Especial que recebe as referenciações (onde deve estar integrado um relatório médico) dos alunos que revelam dificuldades nas atividades e participação em sala de aula, avaliando, conjuntamente com o SPO (Serviço de Psicologia e Orientação) o perfil de funcionalidade do aluno através de uma avaliação pedagógica (professor EE) complementada com uma avaliação psicológica, (Psicólogo). Após esta avaliação o professor EE propõe as medidas educativas que em conjunto com as informações do conselho de turma são definidas através de um Programa Educativo Individual. Identificadas as áreas comprometidas e as áreas fortes (emergentes) o professor de Educação Especial funciona como um intermediário que tem de conhecer os comprometimentos avaliados pelos profissionais de saúde e as suas implicações nas aprendizagens. É o professor EE que pode ajudar os professores do conselho de turma com ferramentas e estratégias que permitem ajudar o aluno no seu percurso. É o aliado para discutir, planear e orientar a intervenção mais adequada. Tem também um papel fundamental para explicitar à comunidade escolar não só o enquadramento legal, mas a filosofia subjacente nas necessidades educativas especiais para que todos os intervenientes usem uma linguagem universal e uma postura congruente, nunca nos esquecendo do nosso papel, mas interligando conhecimentos. Encontrar as ferramentas mais indicadas e com rigor para ajudar o aluno a atingir as metas trabalhando em conjunto com os professores e individualmente com o aluno é o seu objetivo.
“Rigor” é uma palavra fundamental. Fundamental para definir, também, o que não é Educação Especial. Não é um espaço para explicações, não é uma sala de apoio às disciplinas, não é um professor de apoio sócio educativo e não é o médico de família do Ministério da Educação que transpõe para um papel, em modo de medida educativa, as indicações do relatório médico do aluno.
É importante percebemos o papel de cada um neste processo. Os profissionais de saúde são fundamentais para indicarem o perfil de funcionalidade ao nível das estruturas do corpo e nas funções mentais, mas não podem receitar medidas educativas, assim como um professor de educação especial não receita medicamentos, porque não é a sua área.
Em suma, o Departamento de Educação Especial tem de possuir conhecimentos consistentes relativamente a todas as áreas de intervenção, Tem de conhecer as fragilidades, as perturbações do desenvolvimento e tem de dominar as ferramentas mais indicadas para trabalhar competências específicas que permitam ao aluno encontrar uma forma de estabelecer um ponto de partida que o coloque o mais possível em igualdade de circunstâncias.
Cada alínea de cada medida educativa tem de ser pensada, repensada, especificada e nunca, nunca generalizada ou massificada. Os alunos não são rótulos. São nomes, vidas e personalidades diferentes que para progredirem no seu percurso têm de ser respeitados. E por isso defendo que existe um perfil para se ser Professor de Educação Especial. Por experiência própria reconheço que é difícil manter uma linha de intervenção e objetivos claros quando em muitas escolas o Professor de Educação Especial acaba por ser o único recurso de apoio boicotando assim o seu verdadeiro trabalho.
Em última análise (que deve ser geral a todos os professores), em Educação Especial é necessário um trabalho de um grande envolvimento, de pesquisa constante e especial em estabelecer uma relação com os alunos que lhes transmita confiança verdadeira, pois facilmente a nossa postura pode soar a falso se não é sentida. E só a partir deste ponto é possível desenvolver um trabalho.
In Comregras