segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Como falar de deficiência às crianças?

Há cinco anos, Teresa Coutinho escreveu um livro sobre Maria, a sua filha com paralisia cerebral, para explicar ao filho Lourenço porque é que a irmã era diferente, era especial. O livro está no Plano Nacional de Leitura, há excertos da obra em testes de Português do 1.º ciclo, foi lançado em Espanha há um ano. Maria entretanto cresceu, tem agora nove anos, e é uma menina feliz.

Um dia Teresa Coutinho, assessora de imprensa do Parlamento Europeu, ex-jornalista, decidiu satisfazer por escrito a natural curiosidade do filho Lourenço, então com 4 anos, que queria saber porque é que a irmã Maria, com paralisia cerebral, era uma bebé diferente e porque teve de ficar na incubadora do hospital – “a caixa” como lhe chamava – durante algum tempo. Lourenço queria saber porque é que a irmã tão pequenina já fazia ginástica, porque é que não segurava a cabeça, porque é que mal gatinhava aos dois anos. Teresa procurou livros, associações, panfletos. E a tarefa foi difícil. “Havia uma lacuna no mercado de livros em Portugal”, lembra. E assim nasceu o livro “Maria, A Alegria na Diferença” escrito pelo seu punho e ilustrado por Pedro Sousa Pereira, repórter e ilustrador. 

Um livro que se assume desde a primeira página como “um exemplo para explicar às crianças que nem todos nascem iguais”. E também “uma lição de vida para ensinar os adultos a lidar com a diferença”. Com textos curtos e desenhos coloridos página a página, Teresa Coutinho apresentou o livro em várias escolas públicas e privadas, nas dos filhos também. Valeu a pena, pelas reações, pela forma como os mais pequenos respondiam às questões, como partilhavam os seus pensamentos sem qualquer receio. “As crianças encaram o outro como igual, que a deficiência é uma diferença especial”, conta ao (...). “As crianças estão habituadas à diferença”, acrescenta. 

Texto na íntegra AQUI

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Medidas de apoio educativo a prestar a crianças e jovens com doença oncológica

Portaria AQUI
A portaria n.° 350-A/2017 estabelece as medidas de apoio educativo a prestar a crianças e jovens com doença oncológica, regulamentando o artigo 11.º da Lei n.º 71/2009, de 6 de agosto.
Medidas de apoio educativo
1 - A identificação da necessidade de medidas de apoio educativo efetua-se por iniciativa dos pais ou encarregados de educação, dos serviços de saúde, dos docentes ou de outros técnicos ou serviços que intervêm com a criança ou jovem.
2 - O apoio educativo a conceder, em função das necessidades concretas de cada criança ou jovem, pode consistir nas seguintes medidas:
a) Condições especiais de avaliação e de frequência escolar;
b) Apoio educativo individual em contexto escolar, hospitalar ou no domicílio, presencial ou à distância, através da utilização de meios informáticos de comunicação;
c) Adaptações curriculares e ao processo de avaliação, designadamente através da definição de um Programa Educativo Individual (PEI);
d) Utilização de equipamentos especiais de compensação.
3 - Os pais ou encarregados de educação devem participar na elaboração do Programa Educativo Individual e ter acesso a toda a informação sobre a aprendizagem do seu educando.
4 - As medidas de apoio educativo são mobilizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que o aluno está matriculado ou por um agrupamento ou escola não agrupada da proximidade do estabelecimento hospitalar em que o aluno se encontre, se tal for requerido pelo encarregado de educação, em articulação com os docentes em funções no estabelecimento hospitalar, e com o apoio dos serviços do Ministério da Educação, designadamente da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
Mobilização do apoio educativo
1 - Os apoios educativos devem ser requeridos pelos pais ou encarregados de educação ao Diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde o aluno esteja matriculado.
2 - A mobilização dos apoios educativos depende da apresentação dos seguintes documentos:
a) Documento comprovativo da doença;
b) Declaração médica que ateste que a situação clínica é compatível com o apoio educativo a prestar;
c) Declaração de assunção de responsabilidade por parte do Encarregado de Educação.
3 - Na circunstância de os apoios a mobilizar no caso concreto não se encontrarem disponíveis no agrupamento de escolas ou escola não agrupada onde o aluno esteja matriculado, o pedido é remetido à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares no prazo máximo de 10 dias úteis.
4 - Compete à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares decidir da atribuição dos apoios previstos no número anterior, no prazo máximo de 10 dias úteis.
Acompanhamento das medidas de apoio educativo
O processo de aplicação e de avaliação da eficácia das medidas de apoio educativo  é da responsabilidade do professor de grupo ou turma ou diretor de turma, conforme o nível de educação ou ensino.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

HOJE - DIA MUNDIAL DA GENTILEZA


No dicionário, gentileza significa “qualidade ou caráter de gentil”. Palavra de nove letras que faz toda a diferença na convivência em sociedade. Mas, afinal, o que é mesmo ser gentil? Não custa lembrar. São pequenas atitudes, gestos e palavras que podem mudar o dia de quem está próximo — como um simples bom-dia, por exemplo. 
Um sorriso, ao dar passagem a alguém no elevador, ou ceder o lugar no autocarro ou no metro, ou socorrer a pessoa que tropeçou...

Excerto adaptado, Correio Brazilenrense, 13-11-2017

Deixo uma excelente proposta para explorarem HOJE com os vossos alunos, filhos...

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

"As crianças de temperamento difícil poderão sofrer mais com uma parentalidade severa"

Marinus van IJzendoorn, professor do Centro de Estudos da Criança e da Família, da Universidade de Leiden (Holanda), esteve em Lisboa, no ISPA, para falar sobre a teoria da suscetibilidade diferencial no desenvolvimento infantil. O investigador tem surpreendido o mundo com a ideia de que há um gene que pode determinar a propensão para crescer bem num mau ambiente, e vice-versa.

Da entrevista retive esta resposta maravilhosa...

Que mensagem sublinharia como mais importante para transmitir à audiência portuguesa que o irá escutar na conferência, no ISPA?

Devemos deixar de chamar vulneráveis às crianças quando elas têm um temperamento difícil ou genes de "risco"; em vez disso, devemos encará-las como orquídeas que precisam de cuidados ideais para florescer, mas que murcharão se o jardineiro for desajeitado. E pode-se aprender jardinagem, tal como a formação parental pode ajudar os pais a cuidarem melhor dos filhos.

Entrevista na íntegra AQUI

A maravilhosa história de Sinatra, o cão que "curou" menino do autismo



Uma criança portuguesa de cinco anos ficou "curada" do autismo, graças ao cão da família, um labrador.
Esta é a história de Miguel, a criança, e de Sinatra, o cão.

Veja aqui a esta maravilhosa história!
In TVI