terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Bullying & Pessoas com Deficiência


Disablist bullying (forma específica de bullying) acontece quando as pessoas são discriminadas, intimidadas ou humilhadas porque têm uma necessidade educativa especial (NEE) ou deficiência (D).
Pode ser realizado por pessoas com e sem deficiência. Inclui diferentes tipos de bullying, tais como físico, verbal, gestual, exclusão e extorsão.

Coleção Gratuita: “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”


Esta coleção, produzida pelo Ministério da Educação, tem a finalidade de contribuir para a formação dos professores, bem como dar um contributo para o debate a respeito da escola inclusiva.
Para você fazer o download gratuito de cada fascículo, basta clicar nos títulos.
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As crianças não sabem pegar num lápis e a culpa é da tecnologia

Os mais novos têm problemas de motricidade. Muitas escolas inglesas já utilizam tablets para substituir lápis.

Já sabíamos dos japoneses que deixaram de tocar à campainha com o indicador, usando o polegar – dedo mestre no envio de SMS –, ficamos agora a saber que o uso excessivo de ecrãs tácteis está a impedir que os músculos dos dedos das crianças se desenvolvam de forma correcta, revela o The Guardian, depois de ouvir vários especialistas britânicos.

Segundo os médicos e terapeutas ouvidos, as crianças têm cada vez mais dificuldade em pegar num lápis ou numa caneta e isso deve-se ao uso das novas tecnologias, desde cedo. “As crianças não entram na escola com a força e destreza com que entravam há cerca de dez anos”, revela Sally Payne, terapeuta pediátrica da Fundação Heart of England, ao The Guardian.

Sally Payne conta que as crianças que chegam à escola recebem um lápis, mas são cada vez menos as que são capazes de segurá-lo porque não têm destreza e as aptidões fundamentais do movimento. "Para poder agarrar num lápis e movê-lo é necessário um forte controlo sobre os músculos dos dedos. As crianças precisam de oportunidades para desenvolver essas competências", acrescenta a terapeuta. Oportunidades essas que podem ser desenvolvidas em casa ou no pré-escolar.

Existem variadas formas de “ensinar a escrever” nas escolas inglesas, sendo que muitas destas instituições já usam tablets. Para Melissa Prunty esta realidade é um "problema grave", já que muitas crianças também usam tablets fora da escola. Barbie Clarke, pedopsicoterapeuta e fundadora da agência Family Kids and Youth, diz que embora o pré-escolar esteja atento ao trabalho da motricidade fina, o problema está no uso excessivo das tecnologias em casa.

Ouvida pelo The Guardian, Mellissa Prunty, pediatra especializada na área da terapia ocupacional que se foca nos problemas da escrita, também está preocupada com o facto de cada vez haver mais crianças a aprenderem a escrever muito tarde “Um dos problemas principais deve-se ao facto de a caligrafia ser uma característica muito própria de cada pessoa e de se desenvolver durante a infância”, alerta a também vice-presidente da National Handwriting Association, uma organização não governamental que se foca na chamada de atenção para a importância da escrita manual.
In Público

O seu filho está distraído nas aulas? Então talvez seja indisciplinado

Inquérito a professores mostra que a maioria considera que a responsabilidade da indisciplina na escola é dos pais. Mais de 60% recorrem à expulsão da sala. Investigador diz que tem que se lidar com o problema “no local que ocorre e não em casa”.

Estar distraído na sala de aula é um comportamento de indisciplina? Um inquérito a que responderam 2348 professores mostra que mais de 80% consideram que sim e que esta é aliás a situação de indisciplina que apontam como mais frequente na sala de aula.

Este inquérito, a que o PÚBLICO teve acesso, foi feito online pelo autor do blogue sobre educação ComRegras, o professor de Educação Física Alexandre Henriques, e os seus resultados podem também ser consultados a partir deste domingo naquela plataforma.

Sobre as situações de indisciplina que mais ocorrem nas salas de aula, os docentes foram confrontados com 20 hipóteses, que oscilam entre os alunos estarem distraídos (86,6%) e a agressão física aos professores (0,6%). No pódio, a seguir à distracção aparece a “interrupção das aulas com comentários despropositados”, “brincarem/fazerem palhaçadas”, “agredirem verbalmente colegas”, “entrarem e saírem das salas aos gritos e empurrões” ou “utilizarem sem autorização aparelhos tecnológicos”.
In Público
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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

«Ninguém é melhor do que nós. A deficiência não é uma fatalidade.»



«Há os que lutam um dia e são bons, há os que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam a vida toda e esses são os imprescindíveis.» O poema de Bertolt Brecht foi inspiração para Nitucha Sousa, sempre em luta para conseguir oportunidades iguais para gente portadora de deficiência (como ela). Depois das escolas, o projeto que criou, Imprescindíveis em Ação, chega agora às empresas para mostrar como se trabalha a sério.

A paralisia cerebral provocou 70 por cento e incapacidade motora a Nitucha Sousa. Mas isso não a detém. Criou a associação Imprescindíveis em Ação.
19-02-2018

Formação Braille e Orientação e Mobilidade

A Direção-Geral da Educação (DGE) vai promover um curso de formação sobre a temática “Braille e Orientação e Mobilidade”, dirigida a docentes de todos os grupos de recrutamento.
O Curso de formação, creditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, com a duração de 50 horas, vai decorrer entre os dias 3 de março e 21 de abril de 2018, estando prevista a constituição de duas turmas, respetivamente no Porto e em Coimbra conforme consta dos cronogramas em anexo.
Os interessados deverão registar-se na plataforma da DGE através do link: http://formacao.dge.min-educ.pt,  selecionar o Curso de Formação "Braille e Orientação e Mobilidade" e proceder à sua inscrição.
As inscrições deverão ser efetuadas até 23 de fevereiro de 2018.
Agradecemos a divulgação alargada do curso de formação junto de potenciais interessados.
Para esclarecimentos adicionais poderá contactar através do email formacaoedinclusiva@dge.mec.pt

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Síntese sobre a aplicação de condições de realização de provas e exames

Os alunos com um currículo específico individual (artigo 21.º do referido Decreto‐Lei) não realizam provas ou exames finais nacionais uma vez que, de acordo com o n.º 2 do artigo 20.º do normativo acima mencionado, “não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respetivo programa educativo individual”.

Os alunos ao abrigo do Decreto‐Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual, prestam as provas e os exames previstos para os restantes examinandos podendo, no entanto, sob proposta do professor titular de turma/conselho de docentes ou do diretor de turma/conselho de turma, ser autorizada a aplicação de condições especiais na realizaçãodas provas de avaliação externa e nas provas de equivalência à frequência.

Os alunos do ensino básico com a medida Adequações no Processo de Matrícula (matrícula por disciplinas) só devem realizar as provas relativas às disciplinas que se encontram a frequentar no presente ano letivo.

A aplicação das condições especiais previstas no Regulamento das provas de avaliação externa e das provas de equivalência à frequência do ensino básico e secundário depende do perfil de funcionalidade do aluno, tendo por referência as condições aplicadas ao nível da avaliação interna ao longo do ano letivo e contempladas no Programa Educativo Individual (PEI).

A solicitação de condições especiais deve ser expressa através de requerimento, formalizado pelo diretor da escola em plataforma eletrónica, a disponibilizar para o efeito pelo JNE. Relativamente às provas e exames finais (9º, 11º e 12º anos) será disponibilizada a plataforma eletrónica no endereço http://area.dge.mec.pt/jneac, entre os dias 16 de fevereiro e 16 de março. A plataforma contém indicações para o seu preenchimento. Para as provas de aferição será disponibilizada uma plataforma similar no endereço http://area.dge.mec.pt/jnepa/, entre os dias 9 a 27 de abril. A partir da data de encerramento não são permitidos novos registos, alteração de dados já inseridos ou submissão de documentos.

Os documentos necessários ao processo de realização de provas e exames que legitimam a aplicação de condições especiais são o PEI, a ata do conselho de docentes/turma, com a formalização da proposta de aplicação de condições especiais, e o respetivo despacho de autorização.

As condições especiais autorizadas para a realização de provas finais de ciclo ou exames finais nacionais são também aplicáveis na realização de provas de equivalência à frequência.

Por INCLUSO, http://inclusaoaquilino.blogspot.pt/

Guia para Aplicação de Condições Especiais na Realização de Provas e Exames – JNE 2018 3

Foi publicado o Guia para Aplicação de Condições Especiais na Realização de Provas e Exames – JNE 2018.

(Clicar AQUI)