sábado, 30 de março de 2019

Turma quer dar cadeira de rodas a colega

Bárbara, de 17 anos, tem síndrome que a impede de caminhar


Bárbara Guerreiro tem 17 anos e desde criança depende de uma cadeira de rodas para se poder movimentar. O síndrome artrogripótico com que nasceu impede a jovem de Braga de andar, de escrever e até de comer sozinha.


"Tive de dar a volta à doença e aprendi a escrever com a boca e a usar a força do tronco para levar a comida à boca", explicou Bárbara.

A cadeira de rodas tem sido uma grande aliada, mas está obsoleta. 

Pode agora ter os dias contados, graças à iniciativa dos colegas do 9º ano da escola EB 2,3 de Lamaçães, que, no âmbito da disciplina de Educação Moral Religiosa e Católica, se mobilizaram para angariar os quase 13 mil euros que custa a nova cadeira. 

Este domingo, há uma caminhada solidária que sai da Praça da República, em Braga, às 09h30.
Cm Sociedade

terça-feira, 26 de março de 2019

Ideias para a Páscoa... Difícil vai ser escolher....


Veja AQUI - Ecoficina de arte sucata

Alunos com necessidades especiais perdem apoios com o novo regime de educação inclusiva

A denúncia é feita pela Fenprof, baseada num inquérito feito a várias escolas do país. Secretário de Estado da Educação nega as acusações feitas pela Fenprof.

Das cerca de 20% de escolas do continente ouvidas pela Fenprof num inquérito sobre o novo regime de educação inclusiva muitas criticam a falta de recursos para implementá-lo e algumas afirmam que há alunos que perderam apoios.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) divulga este sábado, em Lisboa, os resultados do inquérito promovido junto de 162 agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas sobre o processo de publicação e implementação nas escolas do novo regime de educação inclusiva, dos quais 158 foram validados, um número que corresponde a 19,5% das escolas do continente.
As respostas revelam que no universo de escolas ouvidas pela federação cerca de 25% dos estabelecimentos dizem ter alunos com "problemáticas mais complexas" que perderam apoios em consequência do novo regime legal. Quase 65% das escolas dizem, no entanto, ter mantido o mesmo nível de apoios e cerca de 5% dizem que foram reforçados os apoios.
Ouvida pela TSF, Ana Simões, coordenadora do departamento de ensino especial da Frenprof, adianta que apesar de a lei prever um maior investimento em termos de recursos, "64,6 por cento dos agrupamentos afirmam que os apoios para esta nova implementação são os mesmos que tinham antes mas há 27,3 por cento dos agrupamentos que dizem que perderam apoios. Ou seja, muitos dos alunos que o ano passado estavam no regime da educação especial, na passagem para este regime perderam apoios":
Para resolver o problema, a Fenprof pede uma revisão do regime de educação inclusiva e que avaliação das escolas não tenha em conta a execução do novo regime.
A Federação Nacional dos Professores reclama também dois anos de transição, um reforço dos recursos e e ainda autonomia para as escolas.
O secretário de Estado da Educação nega as acusações feitas pela Fenprof. Ouvido pela TSF, João Costa garante que as medidas de apoio são reforçadas no novo diploma e acusa a estrutura sindical de querer prejudicar os mais frágeis.
TSF, Março de 2019

sexta-feira, 15 de março de 2019

Síndrome de Asperger: o retrato de um autismo desconhecido


Contra o preconceito, especialistas e famílias explicam o chamado "Autismo de Alto Funcionamento". Quanto mais conhecimento, menos exclusão.

É provável que quando você mentalize a palavra "autismo", alguns estereótipos venham à cabeça: isolamento, quietude, incomunicabilidade. Quando o assunto é Síndrome de Asperger – ou Autismo de Alto Funcionamento, o que muda?

Quando o caso é visualizar o transtorno já em seu grau de adjetivo, então, a coisa se aproxima ainda mais do silêncio e da solidão. Como se um autista fosse um ser humano que não deu certo, só porque não se comunica como os outros, não interpreta seus códigos, e não responde como se espera. Será que precisa ser assim? Por que estabelecemos essas imagens prontas como se fossem verdades universais?

Daí vem a palavra “desconhecido” do título. O desconhecimento vem não da falta de informações, pesquisas ou evidências sobre essa condição – porque isso há muito e cada vez mais – mas porque nos falta enquanto sociedade a sensibilidade de conhecer o que é diferente, e assim acolher e incluir. Um desconhecimento que leva, isso sim, ao isolamento e à melancolia de não ser como a maioria.

A Síndrome de Asperger, também chamada de Autismo Inteligente ou de Alto Funcionamento, é uma condição neurológica que encontra muitas semelhanças e também muitas diferenças com outras gradações do transtorno.

Através de Blog Educação e Transformação
Leia AQUI

Maia lança programa de férias para crianças com necessidades especiais

A Câmara Municipal da Maia aprovou em reunião de executivo, no passado dia 17 de dezembro, uma iniciativa voltada para as crianças com necessidades de saúde especiais, para quem não há respostas principalmente no período de férias, obrigando as famílias a abandonarem os seus trabalhos para cuidarem deles.

As férias escolares obrigam muitos pais a procurarem alternativas para manterem os filhos ocupados enquanto estão a trabalhar. Para alguns a dificuldade está na escolha. Para outros, o problema é a falta de opções.
As famílias cujas crianças apresentam múltiplos problemas de saúde, comprometedores do seu desenvolvimento global, são confrontadas com a inexistência de respostas ao nível da ocupação dos tempos livres dos seus educandos.
Cientes desta lacuna e uma vez que a Câmara Municipal da Maia é, já, promotora de Atividades de Apoio à Família juntos das crianças que frequentam as escolas da rede pública, a autarquia entendeu por bem lançar o Programa Férias com Sendido(s), que tem como objetivo principal permitir que as famílias das crianças com necessidades de saúde especiais possam, igualmente, manter as suas ocupações diárias ao mesmo tempo que é proporcionado às crianças atividades diversas, promotoras do equilíbrio físico, psicológico e social.
A iniciativa incide em crianças que apresentam diversas problemáticas, desde paralisia cerebral, perturbação do espetro do autismo, multideficiência, doença metabólica, etc.
Com o intuito de proporcionar o contacto com pessoas e espaços diferentes, quebrando a rotina, o Programa Ferias com Sentido(s) será desenvolvido fora do espaço escola e contempla atividades como cinoterapia, musicoterapia, atividades diversas com cavalos, pintura criativa, desporto adaptado, sessões de cinema, teatro, concertos, circo, Zoo da Maia ou atividades em parques temáticos.
O Programa Férias com Sentido(s) vai repetir-se nas férias da Páscoa e nas férias de verão, durante o mês de Junho e Julho.
Mas a Câmara Municipal da Maia, segundo a Vereadora Emília Santos, quer ir mais longe e a partir de Janeiro de 2019, estas crianças vão beneficiar de um programa de atividades durante o período curricular, que incluem a natação, terapia assistida por cavalos e musicoterapia.