quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ministério da Educação promete nova legislação na educação especial em breve

O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário admitiu na quarta-feira que “há problemas na aplicação” da portaria que regula o currículo dos alunos com necessidades educativas especiais em transição para a vida activa.
Contudo, o governante garantiu que “em breve” estará pronta uma nova portaria. “Há problemas na concretização e aplicação da portaria 255-A para os alunos do ensino secundário. Temos já formulada uma nova portaria que vai reformular o currículo para os alunos com necessidades educativas especiais a título permanente”, disse Fernando Egídio Reis aos deputados da comissão parlamentar de Educação, Cultura e Ciência, onde a equipa do Ministério da Educação foi ouvida no âmbito das audições regulares.

Fernando Egídio Reis adiantou que há “problemas graves” na referenciação de alunos com necessidades educativas especiais, de referenciações “mal feitas”, afirmando que há “um número de referenciações que não deveriam acontecer”.

Estas declarações levaram a deputada do Partido Comunista Português (PCP) Rita Rato a acusar o secretário de Estado de estar a abrir a porta a uma redução do financiamento aos alunos com necessidades educativas especiais permanentes.

Depois de o ministro Nuno Crato ter adiantado, em resposta a uma questão colocada pelo deputado do Bloco de Esquerda Luís Fazenda, que a publicação do novo enquadramento legal da educação especial estaria “para breve”, o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário esclareceu que naquilo que não diz respeito à portaria relativa ao currículo na transição para a vida activa há um trabalho de articulação com o Ministério da Saúde e com o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social que “falta concluir”.

Egídio Reis disse ainda que os alunos com necessidades educativas especiais que atingem os 18 anos e se aproximam do fim da escolaridade obrigatória são acompanhados no seu plano individual de transição pelos ministérios da Educação, Saúde e Solidariedade.

“Criou-se uma comissão de acompanhamento para garantir que se identificam claramente os alunos em fim de percurso escolar, por forma a não abandonar nenhum destes alunos e a garantir que a transição é feita nas melhores condições”, disse.

In Blog do Arlindo 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A Is For Autism (Tim Webb), 1992


Um filme de animação que remonta já a 1992 e é realizado por Tim Webb. Chama-se A is for autism e nasceu da descoberta e experiência que Tim Webb teve com crianças autistas e como os desenhos delas tinham um grafismo que se adequava à explorações no campo da animação. Em 1991, a convite do Channel 4 Television, Webb realizou esta animação para que este canal, no espaço “Disabling World” fosse dado a conhecer ao público em geral o que é a condição do autismo.
Durante um ano, para além da investigação científica e académica, Tim Webb trabalhou com crianças autistas, os seus educadores e os seus pais. Assim nasceu este documentário animado tendo por base as contribuições de todas estas pessoas. Os desenhos utilizados são realizados pelas crianças autistas e a locução é também realizada por essas crianças que contam os seus pensamentos e emoções.
A is for autism venceu o Prémio Especial da UNESCO para a promoção da Cultura. 
A não perder…

Fonte: Blog de Arlindo

Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA)


Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é uma das perturbações neurodesenvolvimentais mais frequentes e caracteriza-se por um conjunto significativo de alterações comportamentais:
                  - (1) Agitação motora;
                  - (2) Impulsividade e/ou
                  - (3) Desatenção.

As crianças com PHDA apresentam uma grande dificuldade em inibir e ajustar o comportamento à situação ou tarefa específica. Estas dificuldades estão etiologicamente associadas a alterações neurobiológicas e a défices neurocognitivos esspecíficos.
Para obter mais informações aceda aos seguintes tópicos:

Definição
Critérios de Diagnóstico
Comorbilidades Associadas
Prevalência
Avaliação e Intervenção

Susana Félix - O mesmo Olhar

terça-feira, 28 de abril de 2015

Autismo


UM MUNDO PRÓPRIO QUE (QUASE) SÓ ELES ENTENDEM


Uma viagem ao universo complexo das crianças autistas. Em todo o mundo, cinco em cada dez mil sofrem deste problema. Em Portugal, uma nova aplicação ajuda a desenvolver competências

Guiados pelo neuropediatra Nuno Lobo Antunes e por Teresa Brandão, consultora científica no centro CADIN, procuramos conhecer melhor o autismo na infância. Entre connosco no mundo das crianças autistas e compreenda-as melhor. Estima-se que, em todo o mundo, cerca de cinco em cada dez mil crianças sofre de autismo, patologia que se traduz no défice cognitivo e perturbações comportamentais, de sociabilização e linguagem, com reflexo no seu comportamento. Especialistas afirmam que resulta de uma perturbação do desenvolvimento do sistema nervoso que afeta o funcionamento cerebral a vários níveis e que ocorre ainda antes do nascimento.

A diversidade de diagnóstico, tanto pelas áreas afetadas como pela gravidade, justificam a designação de perturbações do espectro do autismo. A sua origem é complexa. Parte da responsabilidade recai sobre os genes, mas o autismo pode estar igualmente associado a rubéola materna, doenças metabólicas ou a síndrome do X frágil, este último talvez uma das explicações para que quatro em cada cinco casos sejam do sexo masculino. Ter já um filho com autismo aumenta a probabilidade, como refere Nuno Lobo Antunes, «cerca de três por cento, uma incidência semelhante à que se verifica nos gémeos falsos».

«Pelo contrário, nos gémeos verdadeiros a probabilidade de ambos serem autistas pode atingir os noventa por cento. É uma realidade complexa que não implica um gene mas um conjunto de genes», explica. Definitivamente abandonada está a ideia de que o autismo resulta da falta de carinho materno. Apesar de afetar o comportamento, a sua origem não está nas emoções, como exemplifica o especialista, «não há nenhuma ligação definida entre aspectos emocionais na gravidez e o aparecimento do autismo. É o resultado de uma disfunção cerebral. Nasce-se autista».

Na maioria das vezes é apenas aos dois, três anos, que o autismo é detectado, pois «envolve dificuldades de sociabilização e comunicação e, antes de ter sido atingido um ano de idade, esses aspectos ainda não estão suficientemente desenvolvidos», afirma o neuropediatra Nuno Lobo Antunes. Em alguns casos mais raros, a criança pode evoluir normalmente nos primeiros anos, contudo, por norma, este período de desenvolvimento não excede o terceiro ano de vida.

Nos primeiros meses, as alterações podem ser muito subtis, como a falta de contato ocular com a mãe ao mamar, uma postura demasiado rígida ao colo ou pouca recetividade ao contacto físico. Numa fase posterior, destaca-se a expressão facial ou comportamento fora de contexto, e o pouco interesse por aquilo que a rodeia. Por exemplo, a criança não aponta, não olha para onde a mãe está a olhar, não chora ou não se defende quando lhe tiram um boneco da mão. Isolamento, dificuldade em interagir com as pessoas, interesses restritos e ações repetitivas são outros indícios que devem colocar os pais em estado de alerta.

Um dos principais sinais de alarme surge com a aquisição da linguagem que, nestas crianças, pode ocorrer onze meses mais tarde, sendo que cerca de nove por cento nunca chega realmente a falar. Muitas vezes, a linguagem pode limitar-se à vocalização, ao uso repetitivo ou inadequado de expressões, vocabulário limitado e até à criação de um idioma próprio. Noutros casos verifica-se uma regressão. A criança, que dizia algumas palavras, deixa de o fazer.

A ausência de comportamentos de imitação (peça-chave no desenvolvimento infantil) torna a aprendizagem mais difícil. Um dos trunfos a usar é a memória visual, mais apurada do que a auditiva. Ao ilustrar as palavras com imagens ou desenhos a criança obtém pistas visuais que a ajudam a concentrar-se e a reter a informação. Perguntas como «o que é isto?» são de evitar pois funcionam como fonte de ansiedade.

Brincar ao faz de conta ou fazer jogos de grupo típicos da infância não despertam interesse nestas crianças. Por vezes, a fraca resposta a estímulos externos leva os pais a pensar que se trata de surdez. Algumas parecem imunes à voz mas têm sensibilidade extrema a sons comuns como o do telefone, outras possuem um limiar à dor elevado. A perceção sensorial varia, caso a caso. Com uma capacidade cognitiva, em regra, reduzida (calcula-se que em cerca de setenta e cinco por cento das situações) existem, no entanto, casos em que as crianças autistas têm aptidões fora do comum, como, por exemplo, uma memória acima da média.

O autismo caracteriza-se por comportamentos desajustados, repetitivos e pela tendência em seguir rotinas rígidas, o que leva as crianças a sentirem-se perturbadas quando há alterações ao seu ambiente, como uma simples mudança de lugar à mesa. Organizar um horário em que a sequência de atividades diárias da criança (por exemplo, o ato de levantar-se, tomar banho e vestir-se) esteja representada através de figuras ajuda a estruturar a sua rotina e a saber que comportamento é esperado em cada situação.

Uma intervenção precoce só é possível se houver um diagnóstico precoce. Fazer o acompanhamento médico da criança e alertar o pediatra caso exista uma perturbação de comportamento, comunicação ou sociabilização permitem identificar o problema e encaminhá-la para uma consulta especializada. Visto muitas das alterações comportamentais serem pouco visíveis em termos biológicos ou na estrutura cerebral, o diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na observação e avaliação de comportamentos.

Uma vez identificadas as áreas em que a criança apresenta dificuldades, é elaborado um plano de intervenção específico, com base em terapias comportamentais. Embora existam fármacos para combater alguns sintomas associados a esta patologia, como a ansiedade ou a falta de concentração. «Não existem medicamentos, nem vitaminas, que curem o autismo ou que melhorem a capacidade de sociabilização e empatia. Portanto, são utilizadas técnicas comportamentais para tentar minorar e melhorar o comportamento das crianças com perturbações do espetro autista», afirma Nuno Lobo Antunes.

A especificidade de cada caso obriga a um plano de ação individual e, com as técnicas adequadas, é possível desenvolver capacidades, nomeadamente em termos de comportamento, linguagem, interação social. Embora se estime que apenas cerca de um terço dos casos de autismo atinja um certo grau de independência, verificam-se progressos na fase escolar, sobretudo no que se refere ao funcionamento social. Frequentar uma escola comum revela-se importante, pois permite o contato com outras crianças e a integração social.

A par da ajuda especializada, os pais desempenham um papel determinante, tanto pela forma como encaram a disfunção como pelas estratégias que usam para lidar com ela. Convém lembrar que, apesar de não estar na origem do problema, o meio envolvente pode ajudar a que progrida. Fomentar o contato regular com outras crianças, estimular a aprendizagem através do jogo, música ou objeto favorito, criar situações em que a criança tem de tomar iniciativa e, sobretudo, estar atento às suas reações, gostos e necessidades são gestos importantes. Tudo para que o seu filho se sinta parte do seu mundo. Que é também o dele!
Existem vários comportamentos que podem auxiliar o seu filho:

1- Atençaõ e Concentração
- Utilizar estímulos visuais, nomeadamente objetos, fotos e desenhos.
- Minimizar as distrações.
- Selecionar os estímulos como a cor favorita.
- Na escola, é aconselhável que a criança se sente junto da educadora, para que haja menor dispersão.

2- Interação Social
- Motivar brincadeiras com crianças de idades similares (grupos de duas, três).
- Usar objecos de grande dimensão (como bolas) que incentivam o jogo social.
- Promover a interação adulto-criança, com alternância de papéis.
- Dar-lhe oportunidade e tempo para reagir ou responder.
- Seguir as pistas ou iniciativas da criança, sempre que apropriado.

3- Comunicação e Linguagem 
- Comunicar combinando fotos, objetos e palavras.
- Exagerar no tom de voz e expressões faciais.
- Ser persistente e sistemático.
- Usar frases curtas, simples e palavras conhecidas.
- Responder às intenções de comunicação mostradas pela criança.
- Colocar objetos à vista, mas fora de alcance, para que tenha de pedir.
- Apostar imitação de cantigas com gestos e lengalengas.

A aplicação portuguesa que também pode ajudar
O projeto português Enforcing Kids, dedicado ao autismo, desenvolveu, em meados de 2014, uma aplicação para crianças com distúrbios de autismo acompanhadas por adultos e/ou terapeutas. «Regra geral, para muitas dessas crianças, as sessões de terapia não são regulares e existem períodos de interrupção, podendo ocorrer retrocessos como consequência desta irregularidade, o que faz com que os tratamentos não sejam tão eficazes. Torna-se assim importante que a terapia se estenda à casa e que os pais possam ter ao seu alcance ferramentas que os ajudem e que possam ser utilizadas na próxima sessão de terapia para uma avaliação do progresso da criança», justificam os responsáveis pela iniciativa.

A app Enforcing Kids aproveita as potencialidades dos tablets e resolve os problemas de interrupção das terapias. «Os jogos, que podem ser configurados pelos terapeutas e pais, seguem a lógica das sequências e, portanto, exploram as dificuldades que estas crianças têm ao formulá-las. Assim se desenvolvem áreas, como a matemática, a música, as ciências ou as pequenas rotinas do dia a dia. A ideia é alargar o mundo real ao mundo virtual do jogo, onde a criança pode ver, para cada passo da sequência, um conteúdo multimédia (imagem ou vídeo) que o ilustra», acrescentam os especialistas.

Texto: Manuela Vasconcelos com Nuno Lobo Antunes (neuropediatra) e Teresa Brandão (consultora científica no centro CADIN)

In: SAPO Lifestyle

Blog: "Educação Especial: Um Grito de Mudança"

Os Efeitos do Mundo Digital (internet, redes sociais e videojogos) em crianças com PHDA

Os novos tempos e a nova geração digital apelam a uma nova educação baseada em modelos mais condizentes com a realidade que nos cerca.

“(…) a inovação tecnológica pede inovação pedagógica” (Umbelina, 2012:12).

Para ver AQUI


Apresentação prezi de um projeto que me preencheu e absorveu durante muito tempo e que, agora à distância, metaforizo com uma expressão fantástica de Saint-Exupéry:

“Foi o tempo que investiste na tua rosa que fez a tua rosa tão importante”. 
Saint-Exupéry (1943)

Declaração de Salamanca


Vê o mundo através dos meus olhos - Thanh Bui

Convenção Multidisciplinar de Educação – Perspetivas sobre a Educação Especial

Sob a égide do grande tema da Inclusão, vai ter lugar nos dias 30 de abril, 1 e 2 de maio de 2015 a Convenção Multidisciplinar de Educação – Perspetivas sobre a Educação Especial, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, promovida pela Câmara Municipal de Gondomar  e contará com a colaboração e participação de reputados especialistas e investigadores nacionais e estrangeiros, escolas, instituições, empresas e artistas.
Direcionada a educadores de infância, professores do 1º, 2º, 3º ciclo e secundário (formação creditada pelo CFJR – 0,6UC) e técnicos nas áreas da educação/saúde /serviço social, a Convenção abordará diversas áreas temáticas das quais se destacam:
  • Educação e serviço educativo; 
  • Saúde e bem-estar; Legislação; 
  • Gestão; Tecnologias; 
  • Ciências Sociais e serviço social; 
  • Mobilidade; Turismo; 
  • Artes e cultura.

Para mais informações, consulte: http://www.cm-gondomar.pt/


Mais Forte do Que Eu, de Ana Rodrigues e Nuno Lobo Antunes

Sugestão de leitura...
Sinopse

" Sou o Vasco. Tenho 7 anos. Gosto de jogar à bola. Gosto da minha família. Muitas vezes fico de castigo, porque me porto mal. Na escola, tudo leva muito tempo. É difícil ficar quieto. Queria não fazer tantas asneiras. Mas não é fácil. Eu queria, juro. Mas a minha cabeça anda sempre a mil à hora e o meu corpo vai atrás".

O Vasco é assim. Mas também o Manuel, o Diogo, a Inês e a Catarina. Há milhares de crianças e adolescentes portugueses com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA). É um nome comprido para uma perturbação complexa, que tendemos a banalizar chamando-lhe "hiperactividade". O rótulo não é justo. Nem é justo olharmos para essas crianças, vê-las em roda livre e rotulá-las grosseiramente: mal-educadas. Não são. Têm pais que genuinamente se preocupam, que se interrogam, que não sabem mais o que fazer (ou nem sequer sabem que o filho tem PHDA). É a eles, e aos professores, que se destina este livro. Porque se criaram muitos mitos em torno da perturbação e é preciso desmistificá-los um a um. Neste livro, vamos conhecer o que a ciência nos diz sobre este distúrbio, perceber os sintomas e como se faz o diagnóstico, falar da medicação, do acompanhamento, discutir o que se pode fazer em casa e na escola. Vamos olhar para a PHDA de diferentes ângulos, porque é uma perturbação que exige esse esse olhar multifocal.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

CIF - Versão para Crianças e Jovens

CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde

Moby - 'The Perfect Life (with Wayne Coyne)'

Ser Diferente é Normal - Gilberto Gil e Preta Gil

"Cordas", o melhor filme de animação


Cordas ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol. É a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral.  É também uma obra que fala de valores e sonhos, cativando o espectador desde o primeiro ao último minuto.
São 10 minutos de pura emoção! 

Formação - Projeto Incluir Gerações D'Ouro

O Projeto Incluir Gerações D’Ouro promovido pela Câmara Municipal de Gondomar em parceria com o Centro de Formação Júlio Resende e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian visa a qualificação da comunidade educativa parceira, certificando e implementando um plano de formação (docente e não docente) no âmbito das Necessidades Educativas Especiais. 
Os cursos de formação são GRATUITOS e ACREDITADOS pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC) e pela Direção Geral da Administração Escolar (DGAE).
Para mais informações e inscrições poderão consultar o site do Cento de Formação:

http://www.cfjulioresende.org/


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Trissomia 21: «A dança pode ser inclusiva e é para todos»

Jovem par de dançarinos mostra no programa «Dança com as Estrelas» da TVI que a Síndrome de Down não tem de ser sinónimo de isolamento social.

Para ver o vídeo, clique aqui: A dança pode ser inclusiva
A gala «Dança com as Estrelas» da TVI incluiu uma ação de sensibilização social. Marta e Dário, dois jovens com Trissomia 21, dançaram Rumba ao som do tema «Reach», de Gloria Estefan, e comoveram tudo e todos. 

Num momento de rara beleza, os dois jovens dançaram com a diferença e mostraram que a Síndrome de Down não tem de ser sinónimo de isolamento social nem é impedimento para a generalidade das atividades humanas.

«Foi dos momentos mais bonitos que já aqui tivemos», disse a apresentadora Cristina Ferreira.

«A dança pode ser inclusiva, e deve ser, e é para todos», acrescentou o «Sr. Alberto». «Eu tive o privilégio de lhes poder dar uma aula e foi uma das aulas que me encheu mais o coração», revelou o professor de danças de salão e jurado do programa.
Alunos da escola de dança Apolo Porto, Marta e Dário dançam juntos há dois anos. O par entra em competições e até já conquistou primeiros prémios, conforme sublinhou no programa da TVI.  

Fonte: TVI online