terça-feira, 28 de junho de 2022

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Autism is...

 


Autism is:
Unable to speak, or maybe speaking too much
Hugging everyone, or disliking touch
Escaping outside,
Or trying to hide
Excitedly flapping
Inappropriate clapping
Autism varies so much
Won't wear a coat, or wears one all year round
Fussy eater, or would eat dirt from the ground
Screaming or humming
Annoyingly drumming
Toys in a line
The same way every time
Autism varies so much
Struggling to learn, or has wonderful gifts
Obsessions of numbers, trains, films or lifts
Spinning around
Throws things on the ground
Constantly spitting
Aggressively hitting
Autism varies so much
Alone without friends, or controls every game
Always looks different, always dresses the same
Swinging on doors
Head banging on floors
Freaks at the dryer
Keeps climbing higher
Autism varies so much.
Can't answer questions, won't do as their told
In their own world or bossy and bold
Over prepared
Anxious and scared
A spectrum so wide
But they all bring us pride
When autism touches our lives.
Copied from a friend now it's your turn 👌

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Propaganda, manipulação e formação “à maneira”

 


1. O Ministério da Educação divulgou uma síntese de resultados (Educação Inclusiva 2020/2021) conseguidos pelas escolas públicas, no domínio dos apoios à aprendizagem e à inclusão. Está lá um quadro que compara as taxas globais de transição/conclusão dos diferentes ciclos de estudo com as mesmas taxas relativas aos alunos alvo das chamadas medidas selectivas e/ou adicionais (linguajar do DL 54/2018). Todas são excelentes, bem acima dos 90%, em todos os ciclos de estudo e nos dois grupos: o global e o dos alunos com necessidades educativas especiais (linguajar antigo, do século XX).

Só que há um problema, quando cruzamos estes maravilhosos dados com outros, do insuspeito Iave [Instituto de Avaliação Educativa] (provas de aferição de 2021). Com efeito, sobre a prova de Português e Estudo do Meio, do 2.º ano, disse o Iave que, na “análise e avaliação do conteúdo” de um texto, a percentagem média de respostas correctas se situou nos 19% e que apenas 7,8% dos alunos responderam de forma inteiramente correcta, ou seja, “apresentaram uma explicação fundamentada, analisando as ideias e construindo um raciocínio”. E disse ainda que, em Matemática, os alunos do 2.º ano e do 8.º evidenciaram dificuldades persistentes na “resolução de problemas” e, no 5.º e no 8.º, na maioria dos domínios analisados, a percentagem de alunos que respondeu sem dificuldades ficou aquém dos 20%, registando-se domínios onde não superou os 2,7%.


Termos em que a conclusão é óbvia: os excelentes resultados globais, apresentados pela desvergonha propagandística de um serviço são caricatamente resumidos, por outro serviço, à mediocridade que a soma das partes evidencia.

A manipulação dos resultados educativos, superestimando o que realmente os alunos aprendem, é absurda e irracional. Mas tudo continua porque na Educação há um padrão recorrente nas políticas do Governo: perante os factos problemáticos, não procura soluções; prefere alterar os factos, manipulando os dados, para escamotear a realidade.

2. Entre Janeiro e Abril deste ano, a Segurança Social processou menos 45 mil pagamentos relativos a subsídios de educação especial, que se destinam a crianças com dificuldades educativas severas, isto é, cortou, não certamente em nome da propalada educação inclusiva, um em cada quatro subsídios requeridos.

Quem está no sistema (professores de educação especial, terapeutas e, naturalmente, pais) sabe das dificuldades com que tem de lutar para garantir aos alunos o cumprimento de um direito constitucional básico, qual seja o direito à educação. Será que quem assim decide sente o mesmo? Ou achará, outrossim, que há que regular “privilégios” porque, embora não estejamos em austeridade (vocábulo proibido), para doar 250 milhões à Ucrânia e 50 à Polónia, temos de “economizar” nalgum lado? 

(...)

4. Temos hoje, convenientemente, já se vê, um processo de formação contínua de professores, cuja característica distintiva é torná-los radicalmente cegos para tudo o que se oponha à narrativa da pedagogia religiosa do ministro e dos seus lobitos. As crenças substituíram o conhecimento e o poder decisório está nas mãos de uma seita, disposta a sacrificar os progressos recentes do sistema nacional de ensino. Fanáticos que são, estigmatizam e eliminam os que recusam juntar-se ao rebanho. Os mais ansiosos, os mais precários, os detentores de saberes menos sólidos, os mais compreensivelmente descontrolados pela ausência de futuro e os mais oportunistas vão aderindo à estratégia da seita e estabelecendo com ela o vínculo social que lhes faltava.

Santana Castilho



segunda-feira, 13 de junho de 2022

Jornal Escolar "Pingos de Escrita" - AE Tondela Cândido Figueiredo

 3ª edição do Jornal Escolar da minha Escola Cândido de Figueiredo!

Um excelente projeto, com grande qualidade editorial! 

Informar e educar pelo exemplo nunca foi uma tarefa fácil, mas ao ler o "Pingos de Escrita" sente-se o conforto e a gratificação de se estar no caminho certo! 

Inclui uma reportagem do Departamento de Educação Especial!

Muitos parabéns!


Para ter acesso ao Jornal, descarregue aqui ....

terça-feira, 7 de junho de 2022

E se fosse possível conhecer uma cidade de olhos fechados?

Tudo começou quando, em 2015, Filipe Almeida foi convidado pelo vice-reitor do Santuário de Fátima a dar o seu contributo acerca da "ideia de instalar umas placas em braille" no recinto. Num local amplo e de grandes dimensões, Filipe detetou de imediato um problema: como é que as pessoas cegas, ou com baixa visão, vão saber onde estão essas placas?

A solução óbvia seria fazer marcações entre cada ponto, com recurso a um piso tátil colocado, e assim desenvolver um percurso entre os locais assinalados. Mas essa não era a ideia do Santuário, o que tornava a ideia praticamente inviável.

"Foi a partir daí que o Filipe começou a pensar que podia ajudar as pessoas".

A história é contada por Pedro Almeida, co-fundador e Chief Operating Officer (COO) da iKi® Technologies, a empresa que é também uma solução para um problema: a falta de inclusão.

"Começou a trabalhar-se a partir do telemóvel, objeto do dia a dia que oferece ao utilizador acesso a alta tecnologia. O Filipe começou a pensar numa ideia, contactou um programador, fez experiências, errou e, finalmente, com a equipa, acertou", conta Pedro, que relata um primeiro trabalho baseado em audioguias, dedicados à construção de itinerários, muito focado no setor do turismo, com especial foco nas pessoas cegas e de baixa visão, que foi um 'tiro ao lado' do que seria o grande projeto da empresa.

Rapidamente se percebeu que o caminho teria de ser outro, mantendo a inclusão como prioridade. Assim nasceu a aplicação móvel myEyes®, que permite, em áreas mapeadas pela tecnologia da iKi, a uma pessoa cega ou com baixa visão mover-se livremente, com app a ler o que está em seu redor e a comunicar com o utilizador. Mas não só.

Leia o artigo na íntegra AQUI