sexta-feira, 28 de outubro de 2016

10 filmes que abordam a inclusão de pessoas com deficiência

Para garantir a efetiva inclusão de crianças e adultos, é necessário que as deficiências sejam lidas em um contexto de diversidade, assumindo que todos temos perfis e necessidades específicas e aprendemos cada um a nossa maneira.
Para contribuir com essa reflexão, o Centro de Referências em Educação Integral selecionou filmes que têm como tema a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência. As obras podem ser um excelente disparador para debater, em sala de aula e também em família, a necessidade da construção de uma sociedade inclusiva.
Veja AQUI aqueles que tem classificação livre e podem ser vistos pelas crianças.                                                                                                   In catraquinha

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Afonso, Alexandre e João são “meninos especiais” com histórias em papel

Cada livro da colecção “Meninos Especiais” conta a história de uma criança com necessidades especiais. O Afonso tem um atraso global de desenvolvimento. O Alexandre tem síndrome de X frágil. O João ainda não tem diagnóstico. Escritores e ilustradores foram desafiados a conhecer estes meninos e a entrar nos seus mundos reais.
AQUI                                In PUBLICO

Autoestima


Esse pai sabe exatamente como ajudar sua filha a ter um ótimo dia! <3 <3 <3

Veja o vídeo!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A PIRÂMIDE DE APRENDIZAGEM DE WILLIAM GLASSER

Você sabia que quando ensinamos, é quando mais aprendemos? Conheça a pirâmide de aprendizagem de William Glasser.

O psiquiatra americano William Glasser (1925-2013) aplicou sua teoria da escolha para a educação. De acordo com esta teoria, o professor é um guia para o aluno e não um chefe .
Glasser explica que não se deve trabalhar apenas com memorização, porque a maioria dos alunos simplesmente esquecem os conceitos após a aula. Em vez disso, o psiquiatra sugere que os alunos aprendem efetivamente com você,  fazendo .
Além disso, Glasser também explica o grau de aprendizagem de acordo com a técnica utilizada.
Esta é a pirâmide de aprendizagem:

Segundo a teoria nós aprendemos:
  • 10% quando lemos;
  • 20% quando ouvimos;
  • 30% quando observamos;
  • 50% quando vemos e ouvimos;
  • 70% quando discutimos com outros;
  • 80% quando fazemos;
  • 95% quando ensinamos aos outros.
A teoria de William Glasser vem amplamente sendo divulgada e aplicada pro professores e pedagogos mundo afora, é uma das muitas teorias de educação existentes, e uma das mais interessantes, pois ela demonstra que ensinar, é aprender!
“A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes (William Glasser)
Fonte: http://professoracoruja.com.br/

Autismo: o João é escritor, mas deseja ser médico



O João é autista. Nunca falou, em 19 anos de vida, mas escreve. E bem, segundo a Porto Editora, que editou o seu livro “O Menino de Deus”, que valeu um prefácio de Valter Hugo Mãe. "O João não fala. O João não anda na escola. O João não lê. O João não vê televisão e nunca usou um computador, tablet ou telefone. Mas desde pequeno que começou a escrever em português e noutras línguas. Escreve sobre tudo o que acontece na actualidade, fazendo dissertações sobre o futuro da humanidade, educação, política, relações afectivas e espiritualidade. Ele escreve como se tivesse acesso à informação de uma forma que desconhecemos." É assim que a autora do projecto "Dá-me a Minha Voz", Sara Correia, descreve o João, cujo autismo foi diagnosticado quando tinha apenas dois anos. Actualmente, o sonho de João é libertar-se das suas limitações físicas e tornar-se médico holístico. O autismo é um disturbio neurológico que afecta um número crescente de pessoas em todo o mundo. "Compreender o autismo é um desafio que nos obriga a evoluir como seres humanos. Acredito que estas crianças têm dentro delas uma inteligência universal, demasiado grande para caber neste mundo, mas que se impõe para que se renove a esperança num futuro melhor. É preciso entender que a transformação que os autistas estão a provocar nos outros leva a uma evolução que precisa de acontecer nas pessoas, no mundo. O João e todos os outros autistas com quem tenho tido o privilégio de me cruzar, ensinaram-me isto." A exposição do projecto de Sara Correia inaugurou a 19 de Outubro, no Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural, no Porto.
In P3.PUBLICO.PT

Fica o livro "O menino de Deus" para quem ainda não conhece:


Veja AQUI a sinopse

domingo, 23 de outubro de 2016

Ensino especial vai ter planos individuais e mais tempo em sala

Escola pública conta com cerca de 70 mil alunos com necessidades educativas especiais.

O Ministério da Educação vai criar novas regras para o ensino especial que passam, por exemplo, por criar planos específicos para estes alunos quando as abordagens tradicionais falham ou obrigar as escolas a incluí-los mais tempo nas salas de aula com os restantes colegas. A chamada "escola inclusiva 2.0" é uma reforma ao decreto-lei 3/2008, que regula a educação especial desde há quase uma década, e tem como objetivo garantir uma "escola em que as crianças não estão apenas integradas, mas incluídas em sala de aula, em ambiente de aprendizagem com os colegas, sem desinvestimentos nos apoios necessários", adiantou ao DN o secretário de Estado da Educação, João Costa.

Na prática, explica Luísa Ucha, coordenadora do grupo de trabalho que deverá em novembro fazer chegar ao governo as propostas de alteração legislativa, o objetivo é criar abordagens "que permitam a cada aluno atingir o seu potencial". Isso passa por "centrar na escola" e na sala de aula o trabalho com os alunos, num trabalho "multidisciplinar, envolvendo família, professores e técnicos", que permita, por exemplo, "caso as abordagens convencionais não resultem, elaborar planos específicos para cada aluno". Passa também pela redução do tempo passado por alunos com necessidades educativas especiais nas chamadas "unidades especializadas", que foram criadas para facilitar a integração destes estudantes no ensino regular. Novidades que surgem numa semana em que o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil - CADin debateu problemas de desenvolvimento como o espetro do autismo e a hiperatividade e défice de atenção, numa conferência que termina hoje em Lisboa, no ISCTE (ver texto ao lado).

Numa altura em que cerca de 70 mil alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) estão integrados nas escolas regulares, sendo já residual o número de estudantes em escolas especiais, o peso dado por muitas escolas a estas unidades tem sido motivo de críticas. Por exemplo, num relatório sobre Portugal divulgado em abril, o Comité da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência contestou o tempo excessivo que muitos estudantes passam nestes espaços, separados dos colegas.

O governo já deu um sinal a este respeito, exigindo que os alunos com NEE passem pelo menos 60% do seu tempo letivo integrados na sala de aula para que as escolas possam beneficiar da redução do número de alunos por turma. E preveem-se mais novidades para estes serviços especializados nas diferentes deficiências. "Estas unidades foram muito importantes na altura em que trouxemos os alunos todos para as escolas, porque a escola precisa de recursos", diz Luísa Ucha, ressalvando não "estar em causa" a continuidade destas estruturas. "Mas agora há uma evolução, que resulta do conhecimento do tipo de trabalho, da análise crítica que as pessoas fazem do que a criança aprende dentro e fora da unidade", explica. Não quer dizer que dentro da escola não se possam dar apoios e respostas mais individualizados", ressalva. "Agora, passar o dia dentro da unidade não é boa resposta".

Ao DN, o Ministério da Educação garante também que "nunca" esteve em cima da mesa a extinção destes serviços. Mas admite que está em discussão "a necessidade de existirem respostas mais flexíveis do que a simples colocação de alunos nas unidades de apoio especializadas, melhorando o leque de respostas inclusivas. Estas unidades devem ser consideradas como centros de recursos para promover competências e aprendizagens numa perspetiva de inclusão e não uma alternativa a essa inclusão". David Rodrigues, presidente da pró-inclusão - Associação de Professores de Educação Especial, concorda que este tem sido um obstáculo à real inclusão dos alunos: "Há unidades que realmente funcionam como sendo unidades de inclusão, no sentido de que proporcionam aos alunos oportunidades de inclusão e outras que não funcionam. Tornam-se um pouco guetos dentro das escolas", diz.

As alterações ao decreto 3/2008 não se esgotam nestes temas. Luísa Ucha explica que as propostas ainda não estão fechadas, mas já estão definidas "à partida" algumas prioridades, integradas no objetivo de procurar respostas "individualizadas" eficientes para todos os alunos: "Não queremos dar muito enfoque à deficiência ou à Necessidade Educativa Especial mas a outra coisa: às medidas de apoio à aprendizagem que permitam que determinado estudante aprenda. O objetivo da escola é ensinar". Medidas comuns a todos os alunos, como a anunciada flexibilização dos currículos, também são encaradas como essenciais.
In DN, 23-10-2016

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A importância de LER...

Ricardo Araújo Pereira e os “crominhos que adoram ler”


Seis alunos, dos 11 aos 18 anos, encontraram-se há dias com o humorista Ricardo Araújo Pereira para lhe explicar por que é que uma biblioteca escolar é tanto uma “mini-casa” como uma janela para o mundo. O humorista confessou que gosta de se perder nas estantes de uma biblioteca. Nesta sexta-feira estão novamente juntos para uma conversa mais alargada, numa conferência, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que assinala os 20 anos da Rede de Bibliotecas Escolares.
Veja o Vídeo AQUI
In Público, 14/10/2016

Não podia estar mais de acordo!


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

CINCO DICAS PARA AJUDAR A ESTIMULAR A LINGUAGEM DO SEU FILHO


A linguagem é um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento infantil. Por esse motivo, é fundamental que os pais saibam como estimulá-la, para ajudar as crianças a atingir todo o seu potencial. Aqui ficam algumas dicas de como o pode fazer.

1. CONVERSE COM O SEU FILHO

2. EVITE ECRÃS

3. EVITE FALAR “À BEBÉ”

4. CONTE HISTÓRIAS AO SEU FILHO

5. CONVERSEM À MESA


Veja AQUI o artigo na íntegra
In VISÃO

EU GOSTARIA QUE A MINHA PROFESSORA SOUBESSE… ELA SOUBE, E CHOROU

Uma professora de Denver, no Colorado, deu aos seus alunos como trabalho de casa uma tarefa muito simples. Eles fizeram-na, e partiram-lhe o coração.

Kyle Schwartz, professora do 3º ano na Doull Elementary School em Denver, no Colorado, pediu aos seus alunos que completassem a frase “Eu gostaria que a minha professora soubesse…”

Os seus pequenos pupilos responderam ao desafio, e as respostas que lhe trouxeram foram surpreendentes – deixando o coração da professora em pedaços.

Schwartz partilhou as respostas dos seus alunos na Internet com a hashtag #iwishmyteacherknew, e o assunto tornou-se viral.

“Eu gostaria que a minha professora soubesse as saudades que tenho do meu pai porque ele foi deportado para o México quando eu tinha três anos e há seis anos que não o vejo”, escreveu uma das crianças.

Outro pupilo, confessou à professora estar preocupado com a saúde da mãe.

“Gostaria que a minha professora soubesse que estou preocupado porque a minha mãe está muito doente e esteve no hospital na noite passada“, escreveu o pequeno.

Um aluno, que pareceu estar numa situação de pobreza, afirmou não ter nenhum lápis para fazer os trabalhos de casa e outra criança disse não ter amigos para brincar.

Entre os vários textos divulgadas por Schwartz, observa-se também uma resposta numa folha azul turquesa, escrita por uma criança que sente ter uma mãe ausente.

“Eu gostaria que a minha professora soubesse que, às vezes, o meu caderno de leitura não está assinado porque a minha mãe não passa muito tempo em casa“, expressou o aluno.

As admiráveis respostas deram origem a um livro, “I Wish My Teacher Knew: How One Question Can Change Everything For Our Kids”, no qual é detalhada a importância de um apoio escolar e familiar.

“Eu quero que as famílias saibam como criar relacionamentos com as crianças”, disse Schwartz, sublinhando que os alunos “não aprendem quando não se sentem seguros ou valorizados.”

Às vezes, as mais simples tarefas podem ensinar lições valiosas.
14/10/2016 Fonte: ZAP, por INCLUSO

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Encantador! Ideias e sugestões para o Outono...





      
In Okulöncesi Etkinlik Örnekleri 

Como ensinar matemática usando Leg


Os bloquinhos da Lego são um fenômeno. Tanto os pequenos como os adultos passam seu tempo livre construindo objetos diferentes com muito entusiasmo. As pecinhas desenvolvem a imaginação, a criatividade e o pensamento lógico, e podem, inclusive, ser utilizados como um manual de aprendizado.
A professora Alycia Zimmerman, por exemplo, os emprega para ensinar às crianças as bases da matemática. Com a ajuda do Lego, podem ser ensinadas operações simples e noções básicas.
Se você ficou interessado, o Incrível.club divide com você algumas ilustrações.



É errado utilizar a palavra "invisual"?

Mas afinal é errado utilizar a palavra "invisual"? 

Manuel Monteiro, autor do "Dicionário de erros frequentes da Língua", explica:



Por Blog "Olhares"

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Cinema Cego | Blind Cinema


O público está vendado no escuro de uma sala de cinema. Atrás de cada fila de espectadores está uma fila de crianças que, em voz baixa, descrevem um filme que só elas conseguem ver. Acompanhadas pela banda-sonora (que não tem diálogo), as descrições sussurradas são uma tentativa frágil, fragmentária e por vezes esforçada mas corajosa por parte das crianças de atribuir sentido ao que veem no ecrã.
Baseado no método de audiodescrição, 'Blind Cinema' é, enquanto acontecimento ao vivo, uma experiência em que o ato de ver um filme se torna um investimento partilhado: um ato colaborativo da imaginação entre crianças que veem e adultos vendados. É bem-vinda a noção de que tentar encontrar as palavras certas para descrever e tentar fixar as imagens criadas na mente será sempre uma aproximação. Dizer por palavras de modo a partilhar experiências implica uma luta, que parece estar mais próxima das crianças que estão em plena descoberta dos limites e potencialidades da linguagem.
Cada grupo de crianças verá o filme pela primeira vez. Assim, cada apresentação envolve um novo grupo de crianças de Lisboa com idades entre os 9 e os 11 anos.

Britt Hatzius trabalha com fotografia, vídeo, cinema e performance, explorando ideias em volta da linguagem, interpretação e o potencial para discrepâncias, ruturas, desvios e (in)comunicação.


Culturgest
Pequeno Auditório (lotação reduzida)
7, 8 e 9 Novembro, 2016 - às 19h | Duração: 40 min.
Informações e reservas: Bilheteira Culturgest
tel. 21 790 51 55 | culturgest.bilheteira@cgd.pt

Através de Blog Olhares

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Princesas!


Alunos sobremedicados: “Não podemos ficar de braços cruzados”

O bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Telmo Mourinho Baptista, defende que, face aos níveis de prescrição alarmantes de medicamentos para fazer face à hiperactividade e défice de atenção, que no fundamental são anfetaminas, é necessário que sejam dadas respostas a várias questões.


Telmo Mourinho Baptista considera que compete à autoridade de saúde pôr cobro à teia de pressões, envolvendo professores, pais e médicos, que funciona como pano de fundo da prescrição de medicamentos a crianças e jovens. "Toda gente quer pacificar os jovens todos", comenta.

O Conselho Nacional de Educação alertou recentemente para os riscos de se estar a sobremedicar crianças e jovens, com medicamentos dos quais se desconhecem os efeitos a longo prazo, remetendo para o relatório da Direção-Geral da Saúde onde se dá conta que, em 2014, as crianças portuguesas até aos 14 anos estavam a consumir mais de cinco milhões de doses de metilfenidato (ritalina e concerta) para combater situações de hiperatividade e défice de atenção. O que é que um número como este nos diz?

Temos de nos perguntar se essa é a primeira intervenção que se deve ter. Há recomendações internacionais, inclusive do Colégio Americano de Pediatria, apontando que a intervenção por excelência no primeiro momento deve ser psicológica. A recomendação existe, o problema é que não estamos sequer a dar ouvidos ao que se preconiza porque provavelmente torna-se mais fácil prescrever um comprimido, embora não se saiba exatamente quais são as consequências de longo prazo. E, nesse sentido, o alerta do Conselho Nacional de Educação faz todo o sentido. São números impressionantes e face a eles não podemos ficar de braços cruzados.

Fonte: Público, 06/10/2016
Para ler a entrevista na íntegra AQUI

Fenprof diz que está ameaçado "princípio da escola inclusiva"



Articulação com o ensino secundário é “um problema”

Quando um estudante com deficiência chega ao ensino superior, a instituição que o recebe tem pouca ou nenhuma informação sobre o seu passado. Os apoios que recebia ou o tipo de trabalho a que estava habituado são desconhecidos dos novos professores. A dificuldade de articulação entre as universidades ou politécnicos e as escolas secundárias é “um problema”, considera o coordenador-técnico do Gabinete para a Inclusão da Universidade do Minho, Carlos Barbosa, dificultando a integração destes alunos.

“Nenhuma instituição sabe que estudantes com necessidades especiais vai receber em cada ano”, constata a coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital do Instituto Politécnico de Leiria, Célia Sousa. Apesar de os alunos que entram através do contingente especial para estudantes com deficiência estarem identificados, há muitos outros que necessitam de apoio e entram pelo contingente geral. Esses são um grupo indiferenciado, que as instituições não têm como conhecer, a não ser que eles acabem por procurar a ajuda dos gabinetes de apoio.

Mesmo para trabalhar com os estudantes com deficiência que entram pelo contingente especial, os serviços especializados encontram dificuldades. A inexistência de mecanismos de comunicação impede a informação de chegar às universidades e politécnicos. Quando os alunos aparecem com os seus problemas específicos, “é preciso montar soluções no momento, quando podíamos estar a antecipar as coisas, se esta articulação existisse”, diz Célia Sousa.

“Não era difícil prever quais são os alunos do secundário que vão acabar por prosseguir estudos”, afirma a vice-reitora da Universidade dos Açores, Ana Teresa Alves. Defende que é necessário criar legislação específica para os apoios aos estudantes com deficiência no ensino superior.

O Decreto-Lei n.º 3/2008 define os apoios aos estudantes com necessidades educativas especiais na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. No entanto, o diploma legal não se estende ao superior, que não tem um quadro formal de enquadramento dos apoios aos estudantes com deficiência.

Esta dificuldade é também detetada no diagnóstico sobre as pessoas com deficiência visual e auditiva publicado este ano por um grupo de investigadores da Universidade Aberta e da Fundação Calouste Gulbenkian. A falta de um normativo aplicável em específico ao ensino superior, diz o relatório, cria “na prática um certo 'vazio legal'” neste setor, o que leva universidades e politécnicos “a adotar iniciativas avulsas, não concertadas entre si”.

Salas de aula não estão preparadas

Os gabinetes de apoios aos estudantes com deficiências têm-se generalizado no ensino superior público, mas persistem dificuldades nas respostas das instituições. O inquérito sobre os apoios concedidos aos estudantes com necessidades educativas especiais do ensino superior feito, há três anos, por Lília Aguardenteiro Pires, Ana Almeida Pinheiro e Valentina Oliveira, investigadoras da Universidade de Lisboa, revelou que metade das instituições de ensino superior não possuem um regulamento especial. Além disso, em 9% das universidade e politécnicos não é possível a realização de provas adaptadas nem são conferidas condições especiais para a realização de trabalhos ou provas de avaliação a estudantes com deficiência.

Ao nível das infraestruturas o cenário encontrado é ainda pior do que ao nível dos apoios à aprendizagem, com cerca de metade das salas de aula, salas de estudo e laboratórios e não estarem preparados na totalidade para receberem estudantes com deficiência.

“Fazemos o melhor possível dentro das condições que temos”, diz Ana Teresa Alves. E lembra os cortes no financiamento público que as instituições sofreram nos últimos anos, que causaram problemas à sua gestão — a universidade que dirige está mesmo sob plano de recuperação financeira.
Através de INCLUSO Fonte: Público

sábado, 1 de outubro de 2016

Sextorsion: GNR lança campanha sobre extorsão sexual na internet


GNR lança campanha sobre extorsão sexual na internet | O vídeo divulgado esta semana na página de Facebook da Guarda Nacional Republicana alerta para um fenómeno que está a preocupar as autoridades.

Autismo