terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A mais dura disciplina do curso: acompanhar famílias especiais

Programa de apoio a famílias com crianças com deficiências profundas arrancou nesta semana em Leiria, dedicado aos estudantes do ensino superior. Vinte voluntários inscritos.

"Quem é o rapaz mais giro da sala, hã?" À pergunta da professora Graça Morgado respondem os sorrisos de Yulian e David. É uma das poucas formas que têm de comunicar com o mundo, ambos com paralisia cerebral, 8 anos de vida, duas das seis crianças que frequentam a Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência, numa sala da Escola Correia Mateus, em Leiria.
É janeiro frio e o primeiro dia de Adriana como voluntária do programa de Apoio a Famílias Especiais. A partir de agora, pelo menos uma vez por semana, a jovem estudante do primeiro ano de Terapia da Fala vai ajudar a cuidar daquelas crianças, pronta para encarar a alimentação por sonda, as fraldas, as crises. Dias antes, numa sala de reuniões da Câmara de Leiria, entre cerca de 20 voluntários inscritos, foi ela a única que se prontificou a ingressar naquela que será a mais "dura" das três salas que integram este programa.
IN dn, 27 DE JANEIRO DE 2017
Veja o artigo na íntegra AQUI

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Registados 7200 novos casos de hiperatividade por ano no país


É a perturbação mental mais vezes identificada em crianças e jovens.


A hiperatividade é a perturbação mental mais diagnosticada em menores de idade. Estima-se que afete 7 por cento de todas as crianças e adolescentes em Portugal, o que corresponde a cerca de 120 mil situações identificadas. Todos os anos são diagnosticados cerca de 7200 novos casos. 

Com frequência, a hiperatividade e défice de atenção são confundidos com a falta de concentração – por falta de empenho – e comportamento indisciplinado – por falta de educação dada pelos pais. A hiperatividade caracteriza-se pela impulsividade, dificuldade da pessoa em manter a atenção e o autocontrolo. 

Uma pessoa hiperativa sente ainda dificuldade em gerir a frustração e as funções cerebrais que permitem atingir objetivos, como a capacidade de planeamento, memória de trabalho, organização e a gestão de tempo. Este tipo de perturbação neurológica afeta ambos os géneros, embora haja alguma diferença na manifestação dos sintomas. 

"Os rapazes são mais agitados e, como tal, os sintomas de agitação motora são mais marcados e evidentes. As raparigas apresentam sobretudo sinais de desatenção, sintomas que passam mais facilmente despercebidos, porque não perturbam o outro", diz (...) Rita Silva, neurologista no Hospital D. Estefânia (Lisboa). 

A hiperatividade não é a característica mais marcante ou a que causa maior desajustamento, mas sim a desatenção, que, ao manifestar-se nos diferentes contextos sociais, tem um impacto na qualidade de vida, incluindo no rendimento escolar.
22-01-2017, In CM Sociedade

"Inclusão é sempre o ideal para o autista", diz neurologista

Radicado nos Estados Unidos há mais de 30 anos, o neurologista porto-alegrense Carlos Gadia é referência em autismo — transtorno de alta complexidade que afeta a interação social e a comunicação. Gadia, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), trabalha como diretor associado do Dan Marino Center, na Flórida, instituição criada a partir de uma doação milionária do famoso ex-jogador de futebol americano que dá nome à instituição — Marino é pai de um autista.
De passagem por Porto Alegre na última semana, Gadia conversou com o Vida sobre o diagnóstico e o tratamento do transtorno, caracterizado por comportamentos repetitivos e estereotipados, e ressaltou as principais dificuldades enfrentadas por profissionais e famílias no Brasil. De acordo com o especialista, há razão para otimismo na área científica: a manipulação genética logo deverá permitir abordagens individualizadas: 
— Num futuro bem próximo, será possível identificar, para uma criança específica, as substâncias que podem ser utilizadas para tentar normalizar a função neuronal. Isso poderá servir para diminuir a severidade dos sintomas ou, em algumas situações, ter um efeito mais generalizado no funcionamento cerebral. Haverá uma revolução.

Entrevista:
Ainda é difícil diagnosticar o autismo?
Em termos mundiais, o diagnóstico está se tornando cada vez mais precoce. No Brasil, existe ainda um déficit bastante grande na formação médica. O autismo raramente é citado durante a formação, nem aparece no currículo de faculdades de profissionais afins, como as de fonoaudiologia, terapia ocupacional ou psicologia. Existe uma necessidade muito grande de mudar isso. Mas o autismo já é, relativamente, de fácil identificação.

Os casos diferem muito entre si. Isso dificulta a identificação?
Até dois anos atrás, a classificação do autismo no DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na sigla em inglês) gerava uma grande confusão entre as famílias e os profissionais de saúde. Existiam definições de autismo, síndrome de Asperger, transtorno global do desenvolvimento. No DSM 5, isso foi substituído por um termo único, o transtorno do espectro do autismo. Agora estamos falando de um espectro muito amplo: temos desde crianças severamente afetadas, que não se comunicam e praticamente não têm nenhum tipo de interação social, até crianças que falam e têm capacidade de interação social. As mais severamente afetadas são mais facilmente reconhecidas. No passado, o que ocorria é que um número razoável dessas crianças acabava sendo considerada como tendo retardo mental, e se perdia o diagnóstico de autismo. A mudança da classificação foi muito útil, mas existem ainda dificuldades no diagnóstico e na avaliação das crianças mais funcionais.

A que sinais os pais e a escola devem estar atentos?
Historicamente, o que mais chama a atenção dos pais é o atraso na fala ou a ausência da fala. Infelizmente, em algumas situações, ainda existe a tendência de se tomar a atitude de esperar para ver. Não é incomum, diante de uma criança de dois anos que ainda não esteja falando, que o profissional diga para esperar até os três anos, ou que "meninos falam mais tarde do que meninas", ou "conheço várias crianças que também não falavam". Isso é inaceitável. Existem padrões claros do que é aceitável em termos de comunicação. Crianças que não estão falando palavras simples até os 12 meses de idade: isso não é aceitável, não é normal. É totalmente anormal e não aceitável crianças de dois anos não colocarem duas palavras juntas. Depois que elas são avaliadas, em geral os pais, em retrospecto, se dão conta de que antes já havia outros sinais: a criança não estabelecia contato visual, não respondia quando era chamada pelo nome, tendia a se isolar.

A escola regular é sempre o melhor lugar para o autista?

A inclusão é sempre a situação ideal. No entanto, requer que a escola esteja preparada para oferecer àquela criança o que ela necessita. Simplesmente colocá-la numa classe regular, sem nenhum tipo de intervenção apropriada, não é inclusão, é exclusão. A ideia de que todo autista deve ser incluído desde o início só é correta quando as escolas podem oferecer as intervenções necessárias. Infelizmente, no Brasil, isso é uma raridade.
In HZ Vida e Estilo

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Sugestão para melhor educar - Bullying

Uma lição importante explicada com apenas duas maçãs.

Veja o vídeo AQUI

Défice de atenção e perturbações do comportamento na escola e em casa: medicar ou não medicar?

É uma questão tão difícil de responder como a da pertinência de um antibiótico numa infecção. Há toda uma série de perguntas que precisam de ser respondidas primeiro.


Uma questão recorrentemente levantada por educadores, professores, pais, familiares e técnicos tem que ver com o uso de medicação em casos de "hiperatividade", quebra de rendimento escolar, modificações de humor e alterações do comportamento.

Toda a gente foi construindo alguma opinião a este respeito, informada por familiares, técnicos e, sobretudo, pela Internet. O ruído à volta deste tipo de questão pode ser particularmente alto, importando dados que muitas vezes não foram comprovados ou que já há muito foram desmentidos.

E não são só os leigos nestas matérias que podem ter opiniões baseadas em factos erróneos. Há cerca de um ano, quando a questão do excesso destas medicações dispensadas no nosso país foi levantada, alguém com responsabilidades nesta área descreveu o efeito "calmante" como o objetivo procurado pela medicação... estimulante!

Uma situação assim complexa não pode ser abordada de forma simples, e não se pode confundir sintomas, conjuntos de sintomas, perturbações e patologias.
In Público
Leia AQUI o texto na íntegra

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Não tenha medo de errar, arrisque!


"Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia!"
Paulo Coelho

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

V Congresso Internacional EDUCAÇÃO, INCLUSÃO E INOVAÇÃO

A Pró-Inclusão - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial vai realizar 
V Congresso Internacional EDUCAÇÃO, INCLUSÃO E INOVAÇÃO
em Lisboa, nos dias 6, 7 e 8 de julho de 2017.
Temas: 

1– Organização da Escola e Recursos 

2– Direitos Humanos e Cidadania 
3– Inovação Educacional e Inclusão 
4– A relevância das Lideranças 
5– Políticas Educacionais, Inclusão e Inovação 

Data limite para apresentação de propostas de comunicação: 17 de março de 2017 
Para mais informações, aceda a: Website do V Congresso Internacional da Pró-Inclusão
                                                                                                                   Por INCLUSO, publicada por 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Para estar junto, não é preciso ser igual!

Pedra, papel e tesoura! 
Uma linda mensagem contra o bullying e as diferenças.

Menina autista com 10 anos canta «Hallelujah», e emociona a web

Kaylee Rodgers tem apenas 10 anos, é autista, e cantou no coro no concerto de Natal da sua escola.
A interpretação da menina a cantar Hallelujah, de Leonard Cohen, tem emocionado milhares de pessoas nas redes sociais.
Kaylee Rodgers tem autismo, e Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade. Para Colin Millar, diretora da escola de ensino especial Killard House, em Ulster, Reino Unido, o facto de Kaylee ter conseguido cantar em público, é um grande passo.
“Para uma criança que chegou e não falava, não lia em voz alta nas aulas, levantar-se e atuar em frente ao público, é uma coisa fantástica”, disse Millar à ITV.
“Exigiu um grande esforço por parte da Kaylee”.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Workshop "Ferramentas e recursos digitais adaptados para populações especiais”

O CRTIC do Porto em colaboração com o Centro de Formação Imagina irá realizar o Workshop "Ferramentas e recursos digitais adaptados para populações especiais”, no dia 25 de janeiro de 2017, quarta-feira, entre as 16.30 horas e as 18.30 horas, na Escola Básica e Secundária do Cerco.

Em anexo segue o folheto de apresentação deste invento para divulgação junto da comunidade educativa. A inscrição é realizada online: 
Telemóvel: 932 450 004
Telefone: 225 366 171

A Lenda dos 3 Reis Magos - SPC





terça-feira, 3 de janeiro de 2017

EL SÍNDROME DE ASPERGER EXPLICADO EN 6 MINUTOS CON DIBUJOS ANIMADOS.

El Síndrome de Asperger es un trastorno neurobiológico del desarrollo que se manifiesta en determinadas dificultades en aspectos sociales, cognitivos, comunicativos y físicos
Cada persona con Síndrome de Asperger se ve afectada en distinta forma y medida por este síndrome, pero por lo general tienen características como déficits en el manejo de las relaciones sociales, dificultad para interpretar la ironía, el sarcasmo y ciertas bromas (pues tienden a entender el lenguaje de forma literal) dificultad para comprender los sentimientos e intenciones de los demás, una cierta torpeza motriz, una gama de intereses restringida, dificultad para afrontar los cambios en las rutinas o alteraciones en el habla (en la prosodia, tono, volumen y entonación de la voz o por ser un lenguaje demasiado “pomposo” o adulto en el caso de niños).
Por otro lado, la restricción de intereses, que muchas veces va a acompañada de una gran memoria, hace que muchas personas con Asperger sean auténticos expertos de determinados temas.
En el manual diagnóstico DSM-V ya no existe el Síndrome de Asperger como categoría diagnóstica, pasando a ser el diagnóstico o bien Trastorno del Espectro Autista o bien Trastorno de Comunicación Social.
Este vídeo (ilustrado y animado por Ignacio Urrutia y con música y postproducción de Luis Vergara) muestra muy bien algunas de las características de las personas con Síndrome de Asperger. Al ser dibujos animados y estar protagonizdo por niños lo hace ideal para educar a los más pequeños sobre este tipo de diversidad funcional.
La Musicoterapia es una terapia ideal para dotar a las personas con Síndrome de Asperger (tanto niños como adultos) de herramientas que les permita minimizar las dificultades que tienen en los aspectos comunicativo, social, físico-motriz y emocional. En SOMArmonía ofrecemos un servicio de Musicoterapia clínica de calidad y adaptado a tus necesidades, y estamos especializados en el trabajo con niños y adultos con diversidad funcional, principalmente Trastornos del Espectro Autista. Si vives cerca de Valencia (España) y quieres informarte sin comprimiso sobre cómo la musicoterapia puede mejorar tu vida o la de un ser querido con Síndrome de Asperger no dudes en ponerte en contacto con nosotros o poner un comentario.
Si quieres saber qué tipo de curiosas habilidades pueden tener las personas con trastorno del espectro autista mira este post.
Si te interesa saber por qúe la Musicoterapia es un tratamiento tan popular y beneficioso para las personas con autismo y Síndrome de Ásperger lee esto.
Si vives cerca de Valencia (España) y quieres hacer un curso de musicoterapia en Autismo para adquirir técnicas y recursos que mejoren tu trabajo o convivencia con personas con síndrome de Ásperger o Autismo ve a este enlace.
Para ver o vídeo clique AQUI