As pessoas com deficiência estão particularmente expostas ao bullying. Projecto europeu, onde Portugal também está representado, vai tentar ajudá-las a protegerem-se deste fenómeno, o que passa por deixarem cair a ideia de que ser vítima é normal.
As crianças e jovens com autismo são, entre as pessoas com deficiência, as que maior risco correm de ser vítimas de bullying. Um estudo realizado em Espanha deu um número a esta realidade, que é replicada em muitos outros países: quem tem autismo tem sete vezes mais probabilidades de ser alvo de bullying do que os seus colegas.
O alerta partiu de especialistas nesta área que, nesta sexta-feira, se reuniram no ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa para a divulgação de um projecto europeu destinado a prevenir o bullying contra pessoas com necessidades educativas especiais ou deficiência.
Neste universo já de si particularmente vulnerável a acções de bullying, choca o facto de muitas das crianças que são vítimas deste fenómeno “não tenham sequer a possibilidade de transmitir o que lhes acontece e de dar conta dos seus medos” como acontece frequentemente com quem tem autismo, frisou Ana Sezudo, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes.
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