As escolas do País encontram-se atualmente completamente imersas em burocracia criada pelos inenarráveis despachos 54 e 55 de 2018. As vagas de papéis são autênticos tsunamis que tudo levam à frente, impedindo os professores de se dedicarem ao que de facto é importante: o processo de ensino aprendizagem.
A primeira vez que li o despacho 55/2018, em cada parágrafo não consegui evitar que na minha mente surgisse a palavra palhaçada… (e juntando à flexibilidade a palhaçada obtém-se Flexilhaçada!).
Fala-se muito em articulações, mas o próprio ministério da educação com todo o seu peso e gorduras não consegue fazer dois programas/competências essenciais articuladas. Basta verificar que a disciplina de Físico-Química necessita de funções exponenciais no 7.º ano, mas em matemática só são dadas no 8.º ano. No 9.º ano seria já necessário os alunos terem conhecimentos de trigonometria, mas esta só é lecionada a Matemática no 10.ºano. No 10.º ano, na Física, seria importante que os alunos tivessem já a noção do que é o círculo trigonométrico, mas só é dado em matemática no 11.º ano. No 11.º, na Química, os alunos tem de fazer operações com logaritmos que só são dados na Matemática do 12.º ano. Irra! Sobre a competência do ministério da educação a fazer articulações estamos conversados. Este ministério não faz o seu trabalho! Criam a confusão e a seguir exigem articulações entre as várias disciplinas às escolas.
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