“Começamos a notar uma agitação muito grande. Uma necessidade de estar sempre em contacto com as pessoas e conversar muito”, começou por explicar, à SIC, Denise Figueiredo, a mãe de Luan.
Foram os primeiros sinais de hiperatividade detetados no filho de Denise Figueiredo, ainda no Jardim de Infância. Aos três anos, começou a ir ao psicólogo, a frequentar a terapia da fala e a musicoterapia.
Luan, de nove anos, e Mariana, de 18 anos, são apenas dois dos cerca de 600 casos com necessidades educativas especiais no agrupamento de escolas Rainha D. Leonor de Lencastre, em Agualva-Cacém.
Aos casos mais graves, como por exemplo, o autismo e as deficiências são aplicadas medidas adicionais. No caso de um aluno que consegue acompanhar a aprendizagem mas precisa de apoio psicopedagógico e de terapias, prevalecem as medidas seletivas, consideradas um nível intermédio Por fim, as universais, são aplicadas temporariamente aos alunos com problemas pedagógicos e de saúde como uma depressão ou diabetes.
Há cada vez mais casos de alunos com necessidades educativas especiais. Os dados mais recentes revelam que no ano letivo de 2022-2023 eram cerca de 83 mil. Uma subida de 7% em relação ao ano letivo anterior.
A pandemia ou a maternidade mais tardia explicam parte deste aumento, mas não são os únicos motivos.
Atualmente, há 8.300 professores de educação especial, um número que os diretores das escolas consideram reduzido para as necessidades.
Fonte: https://sicnoticias.pt/pais/2024-01-14-Educacao-Especial-cada-turma-deve-ter-no-maximo-dois-casos-mas-ha-quem-tenha-quase-10-0bef62fa
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