quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Fenprof: escola está a ficar "perigosamente discriminatória" para crianças com NEE

A organização sindical diz que os "silêncios de pais e medos de professores permitem perceber que há muito mais" problemas, como a falta de apoios ou turmas com número excessivo de alunos.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) considera que a escola pública está a ficar "perigosamente discriminatória para os alunos com necessidades educativas especiais" (NEE). O alerta foi feito na sequência de um levantamento levado a cabo por aquela organização sindical em 204 escolas (cerca de 25% da totalidade do universo escolar) e que revelou insuficiência de apoios e “indícios de segregação”.
Para ler a notícia na íntegra, clique AQUI

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Alunos especiais sofrem cortes de 30 milhões

Estes alunos, por serem especiais, não necessitam de subsídios ou de mais professores…
A igualdade de oportunidades ou a tal “equidade” de que tanto se fala não passa disso mesmo, retórica… nem em ano de eleições, há respeito por crianças que, já por si se encontram em situações de desvantagem perante a vida…
25 alunos com NEE para um docente, mais valia constituírem uma turma… sempre lhes conseguiria dar mais “apoio”!!!
Por Rui Gualdino Cardoso, in Blog do Arlindo

domingo, 27 de setembro de 2015

"Mãos Talentosas!

A importância de ter alguém que nos encoraje no momento certo é determinante para acreditarmos e NUNCA desistirmos.
Muito lindo, muito forte!!! Quem ainda não viu, vale muito a pena.

Posted by DanyelleDarcílio Costa 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Associações recusam "pactuar com escola inclusiva de faz-de-conta"

As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão, que são apoio especializado a milhares de crianças com necessidades educativas especiais, ameaçam suspender os trabalhos por falta de financiamento.


As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) poderão decidir esta quarta-feira suspender o apoio a milhares de crianças com necessidades educativas especiais (NEE) que frequentam as escolas do país. “Não podemos pactuar com este Governo na promoção de uma “escola inclusiva de faz-de-conta” que é o que existe neste momento", justifica Rogério Cação, vice-presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci).
Com a chamada escola inclusiva, os alunos que antes frequentavam o ensino especial passaram a estar integrados no ensino regular, recebendo apoio especializado – nas áreas da psicologia, terapia da fala, fisioterapia, entre outros – de técnicos dos CRI, centros que são geridos pelos próprios agrupamentos de escolas ou por organizações como as CERCI (Cooperativas para a Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados).
Para ler a notícia na íntegra, clique AQUI
Por  ,22/09/2015

Exercícios - Dislexia/Disortografia


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Inclusão Social - Pessoas com Deficiências

Vídeo sobre a Inclusão de portadores com deficiência.
Veja o vídeo AQUI

«Cordas» o melhor filme de animação

Um filme de Pedro Solís García.
“Cordas”: Prémio da Melhor Curta Metragem de Animação, 2014. 
Cordas, ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol.

O filme conta a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral. 

É também uma obra que fala de valores e sonhos, cativando o espectador desde o primeiro ao último minuto.

sábado, 19 de setembro de 2015

Coordenação motora fina

Muitas atividades podem ser feitas na areia: escrever letras, números, palavras, brincadeiras espontâneas… Geralmente as crianças adoram e ficam mais tranquilas em contacto com a areia.
Sabendo de tudo isso, a sugestão de hoje é um jogo que tem como objetivo  estimular o desenvolvimento da coordenação motora fina.

Você vai precisar:
– Areia (no exemplo é areia colorida azul, mas não é necessário);
– caixa;
– botões;
– cronómetro ou ampulheta;
– canudinhos.

Procedimento de preparo do jogo:
Coloque os botões na caixa e cubra-os com areia.
Dobre o canudinho ao meio para formar uma pinça.

Como jogar:
Organize grupos de crianças e faça um combinado de tempo para cada criança procurar e pegar botões na caixa com a pinça.
Ganha o jogo quem conseguir pegar mais botões no tempo combinado.  Só pode pegar um botão por vez.
Uma variação dessa brincadeira é estipular valores aos botões.  
Exemplo: botões pretos valem 100, botões vermelhos valem 50…
Ou ainda, apenas coloque uma música e deixe-os brincar.

Veja o vídeo:





quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Inclusão


Necessidades Educativas Especiais – Guias de Apoio

Sete guias de apoio para quem se interessa pela escola inclusiva particularmente para os que trabalham no terreno com algumas destas problemáticas, particularmente em contexto de sala de aula.
Esperemos que este materiais seja um bom contributo na procura de respostas à diversidade de necessidades educativas de todos os alunos, incluindo os que se enquadram ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008, de modo a potenciar as condições que favoreçam os processos educativos de integração e equidade na escola do ensino regular.
Poderá ainda ser um verdadeiro contributo para ajudar na identificação de obstáculos que existem no próprio sistema educativo no sentido da aprendizagem e participação de todos em condições favoráveis.
DESCARGAR:

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Aplicação para melhor comunicar com autistas vence prémio

Foi concebida por estudantes do Agrupamento de Escolas de Santo António, no Barreiro, e ganhou a competição nacional "Apps for Good".

Uma aplicação móvel para facilitar a comunicação com crianças autistas ficou (...) em primeiro lugar na competição nacional de "Apps for Good", destinada a alunos dos ensinos básico e secundário. 

A app, a "EBSSA mais especial", foi concebida por estudantes do Agrupamento de Escolas de Santo António, no Barreiro, que se socorreram de imagens para desenvolverem um software para smartphone que ajuda crianças, jovens e adultos, nomeadamente com autismo, síndrome de Down e vítimas de acidente vascular cerebral, a superarem dificuldades de comunicação. A app pode ser personalizada de acordo com as características do utilizador. (...)

A iniciativa "Apps for Good", que se realizou este ano pela primeira vez em Portugal, teve origem no Reino Unido e desafia alunos dos ensinos básico e secundário a conceberem aplicações (app) para telemóveis, ou outros suportes tecnológicos móveis, com intuitos sociais: que ajudem a resolver um problema do dia-a-dia da sua comunidade (good). 

Ao todo, 300 alunos, dos 10 aos 18 anos, de 16 escolas, orientados por 32 professores, desenvolveram 56 aplicações, das quais foram selecionadas 16 para a final. 

O projeto que ficou em primeiro lugar vai, no próximo ano, à final internacional e tem assegurado o apoio de uma empresa de engenharia informática. 

Em Portugal, a "Apps for Good" envolve vários parceiros, incluindo a Direção-Geral de Educação, a Associação Nacional de Professores de Informática, a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP e a Microsoft (estas três últimas entidades são as principais fontes financiadoras).

Fonte: TVI24  por INCLUSO

Programa para ajudar autistas chega a Portugal

Todos os interessados podem participar na formação que vai decorrer em Outubro.

O modelo de intervenção norte-americano para melhorar a autonomia em autistas, Pivotal Response Treatment (PRT), vai começar a ser ensinado a partir de Outubro. A informação foi adiantada pela Focus, uma cooperativa portuguesa de solidariedade social que promove soluções inovadoras de apoio à comunidade que lida com perturbações relacionadas com o autismo.
Com o ensino deste modelo, pretendem formar-se pessoas que consigam praticar o PRT para desenvolverem a comunicação verbal, interacção social, aptidão académica e outras competências de autonomia quando lidam com pessoas autistas. O projecto trabalha várias áreas: encoraja a aprendizagem através de pistas e respostas; providencia várias opções, tarefas e actividades às crianças; ensina a fazer perguntas e a interpretar o próprio comportamento.
Fernando Barbosa, presidente da Focus, espera que, depois da formação, as pessoas que lidam com os autistas consigam melhorar os seus comportamentos “nas áreas da socialização, comunicação, comportamento e construção de competências académicas”.
“Um dos principais objectivos do PRT é diminuir o stress dos pais”, declarou ao PÚBLICO Fernando Barbosa, adiantando, no que diz respeito à educação, o programa se baseia “no currículo geral das crianças típicas, em vez de utilizar um específico para as crianças com autismo” realizando-se “o mínimo de adequações curriculares, apostando na motivação das crianças para o desenvolvimento de competências" que ainda não adquiriram. Desta forma, tenta combater-se um dos problemas mais sérios que essas pessoas enfrentam: a incapacidade de utilizar as suas competências para participar de forma autónoma na comunidade.
Apesar de começar agora a ser introduzido em Portugal, o projecto começou a ser desenvolvido nos anos 70 pelos psicólogos Robert Koegel e Lynn Kern Koegel, da Universidade da Califórnia com o intuito de fornecer um guia para se conseguir lidar melhor com as necessidades autistas. Robert L. Koegel considera que este método é uma versão melhorada das análises comportamentais mais tradicionais. No entanto, é mais eficaz porque as actividades são realizadas como brincadeiras, havendo uma maior motivação que faz com que a criança queira trabalhar para alcançar as tarefas que lhe são propostas.
A formação de Outubro vai abranger não só os profissionais, como também “todas as pessoas que lidam diariamente com esta problemática e que são decisivas para o desenvolvimento”. Pais, professores, auxiliares de educação ou pessoas que tenham curiosidade em conhecer a intervenção, são alguns dos exemplos dados por Fernando Barbosa como potenciais interessados em inscrever-se. A formação vai decorrer no Porto e o custo vai depender dos apoios conseguidos, rondando, para já, os 200 euros. 
Com o certificado internacional, os formandos vão poder aplicar os conhecimentos adquiridos a todas as crianças e jovens que apresentem défices em “uma ou várias áreas do desenvolvimento” e não exclusivamente aos que apresentam sintomas de autismo. O objectivo é que, depois da formação, as pessoas se consigam adaptar às características pessoais de cada indivíduo.
A Autism Speaks, organização norte-americana que promove campanhas de sensibilização para o autismo e investigação científica, considera que o PRT é um dos tratamentos mais “estudados e validados” no que diz respeito a estes comportamentos.
Fernando Barbosa alerta que “a comunidade em geral está pouco informada sobre as reais necessidades das pessoas com autismo” e que associa que quem tem esta perturbação “apresenta certas características que correspondem a alguns estereótipos” transmitidos em filmes e séries televisivas. A “ideia deturpada do que é” faz com que o preconceito e a insensibilidade da sociedade levem, muitas vezes, à discriminação das pessoas com autismo.
Os apoios do Estado, que Fernando Barbosa considera “muito reduzidos ou inexistentes”, são factores apontados para a pouca informação da sociedade sobre este problema, impedindo “uma intervenção ajustada às suas necessidades”. Especificando a comunidade escolar, o presidente da Focus explica que esta “carece de uma formação inicial e contínua especializada”, não permitindo que os profissionais trabalhem eficazmente com crianças e jovens autistas.
Em Portugal,o único estudo português que existe acerca da perturbação foi realizado em 2005 e indica que cerca de uma pessoa em cada 1000 teria autismo. Cerca de 1% da população mundial tem uma perturbação relacionada.
 Fonte: http://www.publico.pt/


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Para quem é do SPZN e da zona da Póvoa de Varzim ou Vila do Conde ainda existem

alguns inscrições para esta acção de formação.

As inscrições podem ser feitas on-line aqui. http://www.cfprof.com/home


Por: Blog do Arlindo

Revisitar a Educação: Formação Creditada na área da Educação Especial


Revisitar a Educação: Formação Creditada na área da Educação Especial: Projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do concurso "Educação Especial 2015". Muito interessante e útil pa...

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Alunos especiais só têm meia hora de apoio por semana

Os dados mais recentes mostram que existem 78 763 alunos com necessidades educativas especiais nas escolas regulares.
Os dados mais recentes mostram que existem 78 763 alunos com necessidades educativas especiais nas escolas regulares.

Este número representa um aumento de mais de 70% face ao início da legislatura, em 2011, e é para o ministério "um indicador claro da determinação de Portugal em manter-se na rota para a inclusão educativa". Mas a verdade é que para estes 78 763 jovens existem, até à data, 5760 docentes de Educação Especial (EE) e 2276 técnicos de apoio. Há meninos que têm apenas meia hora de apoio por semana.

Há escolas em que se define que os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) devem estar nas salas de aula normais, esperando que os professores de EE lá vão apoiá-los; há outras que entendem que os meninos devem passar uma parte do tempo curricular em salas próprias com os docentes de EE. Em ambos os casos, o apoio é "manifestamente insuficiente", começa Ana Simões, da Fenprof.

"No primeiro caso, os meninos acabam por receber a visita dos professores de Educação Especial muito poucas vezes, em alguns casos meia hora por semana, porque estes docentes têm muitos alunos com NEE. Passam o resto do tempo sem conseguir acompanhar as aulas", conta.

Fonte: http://www.jn.pt/ , LEONOR PAIVA WATSON | 01/09/2015