sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Associações recusam "pactuar com escola inclusiva de faz-de-conta"

As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão, que são apoio especializado a milhares de crianças com necessidades educativas especiais, ameaçam suspender os trabalhos por falta de financiamento.


As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) poderão decidir esta quarta-feira suspender o apoio a milhares de crianças com necessidades educativas especiais (NEE) que frequentam as escolas do país. “Não podemos pactuar com este Governo na promoção de uma “escola inclusiva de faz-de-conta” que é o que existe neste momento", justifica Rogério Cação, vice-presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci).
Com a chamada escola inclusiva, os alunos que antes frequentavam o ensino especial passaram a estar integrados no ensino regular, recebendo apoio especializado – nas áreas da psicologia, terapia da fala, fisioterapia, entre outros – de técnicos dos CRI, centros que são geridos pelos próprios agrupamentos de escolas ou por organizações como as CERCI (Cooperativas para a Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados).
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Por  ,22/09/2015

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