Uma das dificuldades de quem trabalha em educação especial assenta na necessidade em se dotar de testes específicos de avaliação, sobretudo aquando dos processos de referenciação.
Neste sentido, partilho o “PEDE - Prova Exploratória de Dislexia Específica”.
Esta prova é constituída por duas partes apresentadas em duas folhas A4. A primeira parte é relativa ao “nível de leitura” e apresenta três níveis diferentes. A segunda parte refere-se aos “erros específicos”. As letras devem ter um tamanho mínimo de 3 milímetros e os “estímulos” devem estar separados por 1cm e meio, aproximadamente, devem ser apontados com o dedo e mediar um tempo máximo de 5 segundos, entre o estímulo e a resposta. A prova deve ser aplicada individualmente e em local calmo, de modo a evitar quaisquer estímulos distratores. Na sua correção contam-se as duas partes da prova de forma independente, sendo que, para apurar os resultados obtidos nos “níveis de leitura”, se contam os itens respondidos de forma correta, não podendo ultrapassar um total de 100 pontos. O resultado corresponde a um percentil calculado para o total (100%) dos indivíduos daquela idade. Para apurar os resultados dos “erros específicos”, decide-se uma pontuação. Optamos pela pontuação sugerida no protocolo de aplicação da prova (71 pontos), subtraindo-se os itens incorretos (71- x = y) e obtendo-se um valor que corresponde ao percentil previsto para a sua idade. (cf. Ana Costa)
Esta versão foi enviada por correio eletrónico. Fica o repto para, quem possa, partilhar mais documentos desta ou de outra natureza.
In INCLUSO
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