quinta-feira, 2 de julho de 2015

"O bom aluno" - o sucesso filandês

No país onde só há exames no fim do secundário e os estudantes passam menos tempo nas aulas do que os portugueses, os bons resultados impressionam o mundo. O Expresso foi conhecer as razões do sucesso finlandês.

A primeira tarefa do dia não é a mais óbvia. A ordem é para desarrumar a sala de aula, arrastar as carteiras para junto das paredes e dos armários e deixar espaço livre ao meio para que os alunos possam sentar-se ou deitar-se no chão, a escolha é deles, e escreverem em pequenas folhas de papel todas as palavras que associam ao mar. “Podia mandá-los um a um ao quadro, escrever e apontar, mas assim é mais dinâmico”, explica a professora do 3º ano. Dispostos em círculo, os 19 alunos, de meias ou apenas de crocs nos pés, vão escrevendo as palavras, para a seguir as agruparem em nomes, adjetivos, verbos. 

Da sala de aula para a sala dos professores, é um curto caminho feito por um corredor silencioso. Lá dentro, está apenas o diretor, 43 anos, ténis All Star vermelhos e camisa de xadrez por fora das calças. Chegou há um ano à escola, frequentada por 200 alunos. Oferece o café possível, explicando que “café bom numa sala de professores é algo que não existe”. E fala dos planos que tem para o próximo ano letivo, quando o novo currículo nacional do ensino básico entrar em vigor e todas as escolas terão de dedicar parte do tempo, pode ser um período ou um ano inteiro, a ensinar de uma nova maneira. 
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Para ter acesso à notícia na íntegra, clique aqui 

In: Expresso, 28-06-2015

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