No país onde
só há exames no fim do secundário e os estudantes passam menos tempo nas aulas
do que os portugueses,
os bons resultados impressionam o mundo.
O Expresso foi conhecer as razões
do sucesso
finlandês.
A primeira
tarefa do dia não é a mais óbvia. A ordem é para desarrumar a sala de aula,
arrastar as carteiras para junto das paredes e dos armários e deixar espaço
livre ao meio para que os alunos possam sentar-se ou deitar-se no chão, a
escolha é deles, e escreverem em pequenas folhas de papel todas as palavras que
associam ao mar. “Podia mandá-los um a um ao quadro, escrever e apontar, mas
assim é mais dinâmico”, explica a professora do 3º ano. Dispostos em círculo,
os 19 alunos, de meias ou apenas de crocs nos pés, vão escrevendo as palavras,
para a seguir as agruparem em nomes, adjetivos, verbos.
Da sala de
aula para a sala dos professores, é um curto caminho feito por um corredor
silencioso. Lá dentro, está apenas o diretor, 43 anos, ténis All Star vermelhos
e camisa de xadrez por fora das calças. Chegou há um ano à escola, frequentada
por 200 alunos. Oferece o café possível, explicando que “café bom numa sala de
professores é algo que não existe”. E fala dos planos que tem para o próximo
ano letivo, quando o novo currículo nacional do ensino básico entrar em vigor e
todas as escolas terão de dedicar parte do tempo, pode ser um período ou um ano
inteiro, a ensinar de uma nova maneira.
(…)
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In: Expresso, 28-06-2015
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