domingo, 31 de maio de 2015

Gato

Um exemplo de uma "simples" atividade que se revelou um valor acrescido para a aprendizagem e felicidade dos que a realizaram...



Toma o comprimido e cala-te?

João Soeiro
Os adultos trabalham quase tanto como as crianças”. O alerta, feito em forma de provocação, não é novo, mas repetiu-se esta semana. O trabalho escolar das crianças prolonga-se cada vez mais tempo. Somando as aulas, as áreas de enriquecimento curricular e outras atividades, a média de ocupação ronda as 9 horas por dia, mais do que o limite oficial de trabalho diário dos adultos. Sobre-ocupadas, é cada vez menor o tempo que têm para brincar, para pensar ou simplesmente para não fazer nada.

Na semana passada, uma equipa de psicólogos chamava a atenção, no Parlamento, para o facto de haver cada vez mais crianças medicalizadas em função da sua “perturbação comportamental”. Para alguns pediatras, Portugal tem cerca de 80 mil crianças que deveriam ser diagnosticadas como “hiperativas” porque “na sala de aula não param quietas” ou “estão sossegadas mas ‘na lua’” ou porque, em casa, “são desobedientes e esgotam os pais”. O facto é que o consumo demeltifenidato (os comprimidos prescritos às crianças com “défice de atenção”, como a Ritalina ou o Rubifen) não para de aumentar no nosso país. Desde 2010, ele duplicou entre as crianças e jovens dos 5 aos 19 anos, de acordo com os dados do Infarmed. São milhares de crianças medicadas por terem “dificuldades de aprendizagem” ou por “frequentemente tornarem-se difíceis de controlar, tanto em casa como na escola”, segundo a definição do folheto do fármaco. Para a indústria farmacêutica, é um gigantesco negócio. De acordo com o Infarmed, a Ritalina significou em Portugal, em 2013, um negócio no valor de 7,5 milhões de euros.

O assunto é polémico, mas nem por isso deve ser evitado. Para alguns pediatras, este é o tratamento adequado e mais crianças que sofrem poderiam com vantagem beneficiar dele. Paraoutros, está-se a diagnosticar a hiperatividade por excesso e como forma de controlo. Um grupo de profissionais da saúde e da educação lançou o manifesto “Por uma abordagem não medicalizante nem patologizante da educação”, criticando a transformação de questões educativas em questões biológicas e psicológicas. A preocupação é bem compreensível. Se problemas como o insucesso escolar, as dificuldades de aprendizagem ou a desobediência às regras por parte das crianças passarem a ser vistas sob o prisma da “doença” que deve ser curada e objeto de terapia, a tendência é substituir o debate político e pedagógico – sobre democracia e obrigação de promover a igualdade – pelo imperativo médico e farmacológico.

Esta discussão parece esotérica? Talvez. Mas não é. E aliás tem acontecido por todo o mundo. Uma coisa é garantir que todas as crianças contam com o acompanhamento a que têm direito e com acesso aos tratamentos de que precisem – e há em Portugal equipas de médicos e psicólogos que fazem nesta área um trabalho sério e empenhado. Outra é aceitar que, à boleia de um problema real, se omita um debate de fundo: é com comprimidos que se resolvem os tais “problemas comportamentais”? O que é que isto nos diz isto sobre nós e sobre as nossas escolas? E sobre a realidade de os pais terem também cada vez menos tempo e de isso ser determinante na sobreocupação das crianças? O que nos diz sobre a obsessão dos exames que tomou conta das políticas educativas? O que nos diz sobre o poder médico e o papel dos profissionais de saúde? E já agora, o que nos diz sobre os interesses que prevalecem em cada uma destas escolhas? Estamos mesmo a pôr as crianças no centro, ou a responder à preocupação de técnicos que querem que alguns miúdos estejam “sob controlo”, de pais que querem eficácia nos resultados escolares, de professores a quem não são dadas condições para aguentar com tantas crianças e com tanta pressão e de uma indústria que beneficia com o problema?

No próximo dia 1 de junho, por todo o lado, ouviremos falar das crianças. As televisões vão fazer programas, as autarquias vão oferecer lanches e idas a parques temáticos, os supermercados vão ter promoções especialmente pensadas para a ocasião. Não seria de aproveitar a data para falarmos também de alguns assuntos que raramente ocupam o centro do debate público?

In Expresso

"Borboleta"

Tão simples de fazer e o resultado é fantástico...


Primavera

 Artes e Expressão Plástica - sugestões de atividades...








Outono

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Inverno

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PROFESSORES E PAIS

P.R.O.F.E.S.S.O.R Pessoa, resiliente, obstinada, forte, empenhada, sábia, sacrificada, orgulhosa e resistente.
É também Peça, Régua, Oráculo, Ferradura, Espelho, Sino, Saco, OVNI e Roda.
  • O Professor é a peça para completar o coração das crianças em risco de se tornarem futuras “Constanças” (de quem já muitos se esqueceram).
  • O Professor é a régua que nos vai fazer medir as palavras quando vemos agressões de polícias a pessoas inocentes, ou agressões de pessoas marginais a polícias.
  • O Professor é o oráculo que nos vai ajudar a reflectir sobre o futuro desejado para as crianças do nosso país.
  • O Professor é a ferradura. Não a da sorte. Nem a antiga, mas a ferradura inovadora. É uma ferradura de cortiça (invenção nacional), símbolo de que somos capazes de descobrir novos caminhos (novas práticas pedagógicas) e prevenir lesões (e indisciplina).
  • O Professor é o espelho do mundo, da sociedade, da participação dos pais e encarregados de educação na escola…mas às vezes é um espelho daqueles dos provadores de algumas lojas, já que tem a capacidade de alterar a imagem para melhor.
  • O Professor é o sino que alerta, acorda, inquieta, e ressoa bem no fundo da alma.
  • O Professor é saco. Saco do sport billy. Algumas vezes sem reconhecimento, tem de ter várias competências, diferentes materiais, algumas surpresas na manga,…
  • O Professor é OVNI. Poucos conseguem explicar o mistério: fazer tanto com tão pouco?
  • O Professor é roda. Por vezes está para cima, outras vezes para baixo. Em vários aspectos. Também nas suas práticas pedagógicas, tem altos e baixos. Mas o que nos dá esperança é que quer sempre melhorar.
P.A.I | Pessoa altamente importante.
É também Partícula, Ampulheta e Íman
    • O Pai é a “partícula de Deus”. Também conhecida como bóson de Higgs, esta partícula determina as propriedades básicas da matéria. Ela é fundamental. Como também são fundamentais as regras, os afetos, a disciplina e a criatividade que os pais passam para os filhos.
    • O Pai é ampulheta. Não tanto pela grande capacidade de gerir o tempo de qualidade que passa com os filhos, mas porque já sabe que na vida as coisas são transitórias. A morte, essa inevitabilidade, leva os pais a darem o seu melhor, a passarem os melhores valores aos seus filhos e a ensinarem-lhes o valor da vida e da fé.
    • O Pai é íman. Podia ser por também ter dois pólos. Podia ser por ter o melhor e o pior. Preferimos dizer que é pelo campo magnético existente à sua volta. À volta dos pais sentimos a calma, a proteção e só vêem coisas boas. Bolachinhas, carinhos, beijinhos, miminhos, estórias de encantar…
Por Alfredo Leite, Mundo Brilhante, 
para Up To Lisbon Kids®

Estratégias para facilitar a leitura de crianças com deficiência e disfunções

A leitura é uma atividade que faz parte do quotidiano das crianças (pelo menos deveria fazer!), seja como atividade educacional ou de lazer.  E, independente da finalidade da leitura, uma coisa é certa: para que esta seja uma atividade ativa para crianças com disfunções e/ou deficiências são necessárias adaptações.
Aqui estão estratégias para usar e ajudar a facilitar a participação/compreensão da criança com disfunção e/ou deficiência durante a leitura:
Por Ana Leite, in http://www.reab.me
Escolha livros que são cognitivamente apropriados para a idade da criança ou grupo
Preste atenção, não estamos falando de idade cronológica, estamos falando de desenvolvimento cognitivo.  Se a criança de 10 anos está funcionando cognitivamente como uma criança de 2 anos, escolha um livro apropriado. A temática pode até ser para uma criança de 10 anos, mas é necessário adaptar a história para as capacidades e necessidades cognitivas de uma criança de 2.
Sempre dê escolhas, pergunte que livro a criança quer ler . Motivação e interesse são fundamentais!
Use elementos visuais e manipuláveis
Por exemplo, você pode usar fotos/imagens dos personagens e elementos centrais da história. As imagens podem ser encontradas na internet ou feitas por você. Elementos manipuláveis podem incluir objetos do cotidiano, como uma garrafa que representa o personagem principal, um pedaço de tecido ou folhas do jardim. Explore a sua imaginação e a da criança, à medida que torna para ela a história mais palpável, mais compreensível.
Importante: não use muitos elementos​​, pois o excesso pode se tornar uma distração e não ter o efeito esperado que é estar focado na história. Fique com elementos- chave que você pode usar ao longo da história.
Faça perguntas, dê escolhas, estimule pensamentos criativos
Para uma criança com disfunção cognitiva significativa, você pode começar perguntas simples relacionadas a história e aumentar a complexidade. Se a criança tem dificuldade em responder às perguntas, dar-lhes escolhas , como “Será que o coelho vai fazer seguir o caminho ou seguir a raposa na história? ” Se para a criança esse tipo de questionamento ainda é complexo, faça perguntas que ela possa responder com sim e não.
Sempre use reforço positivo para celebrar os sucessos. Uma criança não deve sentir-se como em um teste, a leitura deve ser um momento prazeroso, confortável, envolvente e ativo; e, para isto são necessárias as instruções corretas.
Placas de comunicação podem também ser úteis para uma criança que é não-verbal ou minimamente verbal.
Use variação de entonação e expressão facial ao ler
O uso de expressão durante a leitura melhora a capacidade da criança de compreender melhor a história e responder a perguntas com mais precisão. Entonação flutuante ao longo dos momentos da história e o uso de expressões faciais são excelentes recursos para manter a criança engajada e favorece a compreensão.
Use a experiência de uma criança e crie atividades sobre a história
Relacionando a história a experiência da criança facilita a compreenssão. Por exemplo, ao ler a história de um coelho que pega tudo o que tem na frente dele podemos comparar como as crianças se sentem em uma loja de brinquedos.  “Você já sentiu que queria tudo na loja de brinquedos?” Muitos vão se identificar com isso e discutir!
Visitar uma loja de brinquedos e discutir a história pode ser uma atividade de transição que pode ajudar a criança a recordar informações e trabalhar em sequencialmente e habilidades narrativas.
Use livros que tratem sobre a disfunção ou deficiência da criança ou quem sabe crie com ela uma história sobre esta temática!

Aplicativo ABC Autismo: tarefas baseadas na metodologia TEACCH

O aplicativo ABC Autismo foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar no processo de aprendizagem de crianças autistas, por meio de divertidas atividades!
As atividades apresentam 4 níveis de dificuldades com todas as tarefas utilizando fundamentos da metodologia TEACCH. Ao longo das tarefas o jogador vai coletando estrelas e se divertindo enquanto aprende.
Desenvolvido para Android o app pode ser baixado na loja Google Play e é gratuito!!! Ou seja, é baixar e testar!!
Se estiver interessado/a, clica aqui!
Por Ana Leite, in http://www.reab.me/

Ter um irmão diferente

A relação entre irmãos, como resultado da genética e das experiências partilhadas, é potencialmente a ligação mais longa entre todas as relações dos seres humanos. É a base da socialização e educação dos mais novos, mas também influencia de forma determinante as competências sociais dos mais velhos. É uma relação de troca, aprendizagem, imitação, mas também de competição pela atenção dos pais.
Os irmãos riem, lutam, discutem, abraçam-se e, por vezes, tudo isto ocorre no espaço de uma hora, pois tipicamente existe uma grande ambivalência de sentimentos entre si. Pela proximidade física e emocional, os irmãos conhecem-se como mais ninguém e quando na fratria existe um irmão diferente, esta ambivalência de sentimentos mantém-se, embora pareça haver um acentuar destas questões. Em todas as relações de fratria há que considerar a idade, género, recursos, personalidade. Nos casos de irmãos com necessidade especiais, importa acrescentar as especificidades do problema, bem como a forma como ele é visto e como se lida com ele.
A investigação sobre as relações entre irmãos com desenvolvimento normativo forneceu as bases para se construir um melhor e mais aprofundado entendimento das fratrias que têm dinâmicas mais complexas. Algo que parece ser comum nas relações de irmãos em que um deles tem uma dificuldade ou problema, é que surgem não só sentimentos negativos, mas também vários sentimentos positivos face à situação.
“Os sentimentos são difíceis de descrever… são como pensamentos, dentro de nós, que afetam a forma como nos comportamos. Às vezes sabemos o que estamos a sentir… outras vezes, sentimos uma coisa que não sabemos o nome”.
Um dos sentimentos que pode surgir é o medo. O irmão sem dificuldades fantasia sobre se terá ou não o mesmo problema. Esta situação é grandemente influenciada quer pela gravidade do problema, quer pela posição etária na fratria. Irmãos mais novos tendem a ter mais frequentemente este tipo de receio, que também se pode manifestar pelo medo associado ao crescimento, com questões associadas ao facto de crescer e poder adquirir características ou comportamentos semelhantes aos do irmão.
Outro sentimento muito comum é a vergonha. Por vezes o irmão com problemas pode ter uma aparência diferente ou manifestar comportamentos bizarros, que levam a que o outro elemento da fratria possa ficar envergonhado perante os amigos. Esta situação é típica sobretudo na adolescência, pelo que se torna importante comunicar com a criança ou jovem, permitindo que tenha espaço para o sentir, e ao mesmo tempo tentar modelar um comportamento de aceitação mais apropriado utilizando, por exemplo, o humor.
Quando confrontamos um irmão por causa dos sentimentos que manifesta, podemos levar a que exiba sentimentos de culpa, embora este sentimento possa também surgir sem qualquer confrontação. Algumas das preocupações que surgem relacionadas com esta culpa são a possível responsabilidade pelo problema, a culpa por não ser ele a ter um problema, culpa por sentir que tem mais competências, culpa por ocasionalmente ter sentimentos negativos face ao irmão ou por existirem conflitos entre os dois.
Muitos irmãos experienciam ainda sentimentos de isolamento, solidão ouperda. Estes sentimentos surgem face à perda da atenção dos pais, quer porque, de facto, estes estão menos presentes por estarem focados no irmão que tem dificuldades, quer porque sentem que não merecem tanta atenção quanto o irmão. Sentem-se também isolados e sós, por um lado por se sentirem únicos nestas situações, e, por outro, porque muitas vezes são deixados de fora do processo e não sabem o que se está a passar ou o que irá acontecer, levando a que muitas vezes surjam concepções erradas.
ressentimento pela perda da atenção dos pais, pela diferente forma como os pais tratam os filhos sendo normalmente mais benevolentes para com a filho com necessidades especiais, pelo aumento da responsabilidade nas tarefas de casa e na proteção do irmão, pela possibilidade de, consoante a dificuldade, virem a ser os futuros tutores do irmão ou pela maior pressão exigida, por vezes não só pelos pais mas por si próprios face às suas competências, surge como mais um sentimento vivido de forma negativa.
Para ultrapassar estas questões torna-se fundamental que os pais possam comunicar de forma eficaz com os filhos. Tendo sempre em conta a idade e desenvolvimento da criança ou jovem, torna-se fundamental incluir o filho que não tem dificuldades no processo relacionado com o irmão. É preciso responder às suas questões, tentar antecipá-las fornecendo informação sobre o problema e desmistificando todas as questões acima mencionadas. É preciso normalizar e aceitar os sentimentos expressos, reconhecendo que é um processo natural e que podem surgir sem que isso cause dano ao outro.
Nestas relações de fratria surgem também oportunidades únicas e especiais. Estes irmãos são muitas vezes vistos como mais maturos, desvalorizando algumas preocupações triviais típicas da sua idade, aceitando um aumento daresponsabilidade e adquirindo uma perspectiva diferente face ao mundo. Estes irmãos são ainda encarados como tendo uma visão de si mais positiva e como sendo socialmente mais competentes. Podem mostrar uma maior percepção e valorização das capacidades dos irmãos, uma maior apreciação da família e pela saúde em geral. São pessoas mais tolerantes, pelo que se tornam mais activos na formação e sensibilização dos outros para os problemas sentidos e para a diferença. Pelo seu papel activo, sentem-se como um membro importante do núcleo familiar. Estes irmãos revelam ainda uma grande capacidade de encontrar estratégias de autocontrolo em situações desafiantes. Finalmente, tal como em qualquer outra relação de irmãos, existe um sentimento de lealdade enorme entre si.
Quando falamos em ter um irmão diferente, normalmente focamo-nos nos aspetos negativos e nas dificuldades que podem surgir. No entanto, é importante lembrarmo-nos que existem muitos ganhos. A capacidade deresiliênciaaceitação tolerância ao problema demonstrada por estes irmãos é fundamental para um maior bem-estar dentro da família e tem repercussões na sociedade em geral.
Por Carolina Viana, Psicóloga Clínica, CADIn
In lifestyle.publico.pt

sexta-feira, 29 de maio de 2015

20 Sinais de Dislexia em crianças com idade escolar (6 anos em diante)

A Dislexia pode ser detetada inicialmente pelo atraso no aprendizado da leitura-escrita, as peculiaridades que acontecem quando consegue iniciar o aprendizado, a lentidão, a tendência à silabação, a compreensão escassa da leitura devida à falta de ritmo, a ausência de pontuação. A Dislexia não sendo diagnosticada, à medida que os anos passam, os problemas aumentam. Assim, a dificuldade na leitura, a escassez de compreensão, levam a resultados escolares ruins, baixo autoconceito, atitudes de enfado e condutas às vezes disruptivas, perturbadoras do bom funcionamento do clima da aula.
Ocorre com grande frequência que a criança seja tratada como preguiçosa ou distraída. Deve-se ter em conta que a distração não é algo que a criança possa controlar.
Partindo para a idade que a criança inicia na escola, a partir dos seis anos de idade em média, constatam-se vários possíveis sinais de Dislexia, dentre os quais se destacam:
1 – Enorme lentidão ao fazer seus deveres;
2 – Seus deveres, ao contrário, podem ser feitos rapidamente e com muitos
erros;
3 – Copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o
que escreve;
4 – A fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 – Inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 – Só faz leitura silenciosa;
7 – Ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir
o som da palavra;
8 – Sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as
palavras entre si;
9 – Pode omitir acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e
sílabas;
10 – Esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou
semanas;
11 – É mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de
exames orais;
12 – Ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo
que sabe;
13 – Tem grande imaginação e criatividade;
14 – Desliga-se facilmente, entrando “no mundo da lua”;
15 – Tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em
dias de prova;
16 – Porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só
estímulo;
17 – Baixa autoimagem e autoestima; não gosta de ir para a escola;
18 – Esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 – Perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece
seus pertences;
20 – Têm mudanças bruscas de humor.
Deve-se observar além destes, outros sinais de Dislexia que as crianças podem apresentar na idade de inicio escolar, para que sendo diagnosticada a tempo de fazer as intervenções necessárias, a criança possa levar uma vida normal quanto ao seu aprendizado escolar.

Por Socorro Bernardes, in GanheSempreMais

6 aplicativos úteis para pessoas com autismo

Sabia que muitas famílias e profissionais têm usado aplicativos para pessoas com autismo no seu dia a dia? A seguir descrevemos alguns dos aplicativos para Smartfones e Tablets disponíveis no mercado que se têm mostrado muito úteis para a promoção do desenvolvimento das nossas crianças, adolescentes e adultos com autismo.

Tipo de aplicativos:
- Aplicativos para pessoas com autismo para organização da rotina
Aplicativos para pessoas com autismo para apoio à comunicação
Aplicativos para pessoas com autismo de apoio às atividades pedagógicas

Para conhecer com pormenor estes aplicativos, consulte o link abaixo:
Aplicativos-para-pessoas-com-autismo/

Robô desenvolvido na Universidade do Minho ajuda autistas

A Universidade do Minho programou um robô que fala e demonstra alegria, medo ou tristeza. Chama-se Zeca e está a ajudar crianças autistas a desenvolverem competências emocionais.


Para aver o Vídeo, clique no título abaixo:

Robô desenvolvido na Universidade do Minho ajuda autistas

Robô desenvolvido na Universidade do Minho ajuda autistas

Robô desenvolvido na Universidade do Minho ajuda autistas

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O extraordinário Mundo de Irina - Autismo na primeira pessoa

Renascença V+Ver todos os videos
O extraordinário mundo de Irina
Autismo na primeira pessoa

Rádio RenasceçaMais informação sobre este video
Em criança, Irina andava sempre com uma boneca Hello Kitty. Ia com ela para todo o lado. Dizia que era a sua melhor amiga. Hoje, Irina já tem outras amigas. Com 17 anos, estuda na Escola de Moda do Porto e sonha ir para a faculdade. Pelo meio, a história conta-se em muitos obstáculos ultrapassados, inúmeras terapias e uma evolução extraordinária. Irina é autista.

ColorADD® – sistema de identificação de cores para daltónicos

O projecto ColorAdd foi desenvolvido para ajudar a minorar o problema de um universo significativo da população mundial numa área em que todas as sociedades são e estão cada vez mais envolvidas e preocupadas – A inclusão.

Pretende-se que a indústria e a sociedade vejam neste projecto um contributo para melhorar a satisfação e o bem-estar de um grupo de indivíduos que, pelas suas características de visão, se encontram privados de realizar com independência, segurança e tranquilidade todo e qualquer acto onde a cor seja factor determinante.

A aplicação do sistema ColorAdd®:

ColorAdd® é transversal a todos os quadrantes da sociedade global, independentemente da sua localização geográfica, cultura, língua, religião, bem como às diferentes vertentes sócio-económicas. 


Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança. 

O projecto apresenta uma solução sustentada, de implementar um código universal, que se julga ser de um contributo inquestionável para a inclusão. 

Miguel Neiva, designer 

A ColorADD tem como missão, contribuir para a inclusão e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos com dificuldade de interpretação das cores, nomeadamente os daltónicos. Pretende-se que a sociedade em geral veja neste projecto um contributo para melhorar a satisfação e o bem-estar de um grupo de indivíduos que, pelas suas deficiências, se encontram privados de realizar com independência, segurança e tranquilidade todo e qualquer ato onde a cor seja factor determinante de orientação, identificação ou escolha.

Para mais informações, consulte o site oficial:
http://www.coloradd.net/

domingo, 24 de maio de 2015

TONDELA CAMPEÃO

E porque hoje é FESTA, eis uma notícia "ESPECIAL"...:)

We Are The Champions

Posted by Tondela 24 on Domingo, 24 de Maio de 2015

sábado, 23 de maio de 2015

Balões Sensoriais

Atividade simples, barata e com grande valor terapêutico.
Dá para trabalhar a percepção visual e tátil, pareamento (associação de duas coisas), habilidades cognitivas e académicas de medida e linguagem (principalmente preposições).
Especialmente para crianças com hipersensibilidade tátil , é uma forma de trabalhar a habituação.
Fonte: Atendimento e Assessoria Psicopedagógica Especializada

Música estimula a comunicação de autista

A área de atuação do musicoterapeuta é diversificada. Pode se dedicar a autistas, deficientes mentais, pessoas com distúrbios neurológicos, empresas, escolas ou meninos de rua.

A musicoterapia aplicada em autistas tem dado resultados positivos. A música é a única ponte de comunicação possível para os portadores deste tipo de transtorno neurológico.

Nesses pacientes, a música não verbalizada é decodificada no hemisfério direito do cérebro (subjetivo e emotivo). Ela se move até o centro de respostas emotivas, localizado no hipotálamo, e passa para o córtex (responsável pelos estímulos motores e do intelecto).

Os sons verbais, no entanto, não "funcionam" dessa forma porque são registrados no hemisfério esquerdo, na região cortical (analítica e lógica) diretamente do aparelho auditivo.

Em resumo, no autista, a música atinge em primeiro lugar a emoção para depois passar para reações físicas, como o batucar, por exemplo, nas pessoas normais. Dessa forma, o autista consegue interagir com o terapeuta.

Pacientes que sofreram lesão do lado direito do cérebro, podem ter a percepção melódica comprometida. O tratamento com musicoterapia, nesse caso, utiliza estímulos sonoros nas adjacências da área lesada, que criará novas conexões cerebrais.

Em casos com pacientes em coma, os resultados também foram bons. Com fones de ouvido, o paciente ouve fitas gravadas com vozes das pessoas queridas, músicas preferidas, sons da casa e da natureza. Os depoimentos de pessoas que saíram do coma confirmaram o auxílio da musicoterapia: elas tinham as lembranças reavivadas com os sons, o que motivava o indivíduo a viver.

A terapia também atua em hospitais, principalmente no auxílio a crianças emocionalmente instáveis, portadoras de doenças graves. Crianças que desenvolveram câncer, por exemplo, fazem uma sessão de musicoterapia antes de serem "bombardeadas" pela quimioterapia.
Na área social, há iniciativas com meninos de rua que visam trabalhar a auto-estima, aumentar a confiança e ensinar a se autovalorizem.  (Jorge Blat)

In Cor do Som

Fontes: Maristela Pires da Cruz Smith, presidente da Associação de Profissionais e Estudantes de Musicoterapia do Estado de São Paulo, e Conceição Rossi, musicoterapeuta e terapeuta holística da Endocrino-Clínica de São Paulo.