terça-feira, 12 de maio de 2015

Pais estão a usar subsídio de educação especial para pagar outras despesas

Famílias carenciadas estão a ficar com o subsídio de ensino especial para pagar despesas básicas. Há terapeutas sem receber e crianças que já deixaram de ser acompanhadas.
Luís recebeu o subsídio de educação especial do filho e usou-o para pagar a renda em atraso. Pediu desculpas e acordou um plano de pagamentos com a clínica onde a criança é tratada. Maria garantiu, durante semanas, que ainda não tinha recebido da Segurança Social e quando percebeu que não podia negar mais desapareceu do mapa. Catarina confessou ter gasto parte do apoio, prometeu dar o que sobrou ao centro e acabar de pagar a dívida em prestações. Mas depois da promessa, deixou de atender o telemóvel. Os nomes são fictícios, mas os casos, relatados por terapeutas e psicólogos ao Observador, são bem reais e ilustram um problema, também ele real.
Este ano letivo, a Segurança Social passou a pagar o subsídio por frequência de estabelecimento de educação especial diretamente às famílias, mesmo àquelas que pediram para o dinheiro continuar a ser depositado na conta das instituições, tal como antes acontecia. Como isso não aconteceu, muitas dessas famílias, carenciadas, acabaram a usar as verbas para pagar outras despesas. Clínicas e terapeutas ficam sem receber e já começaram a deixar de seguir crianças com dificuldades de aprendizagem. (...)
Para ler a notícia na íntegra, clique no link abaixo:
In Observador

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